Eni Corrêa

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Por [[Adriana Di Marco Neves]]
 
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Eni Corrêa destaca-se como um grande nome da dança paraense. Nasceu em Belém do Pará, mas desde cedo viajou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de experiências profissionais, lá se graduou em Educação Física e realizou especializações na área da dança.
 
== A dança em sua vida.  ==
== A dança em sua vida.  ==
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Surgiu sob influência de bailarinos que marcaram trajetória na história da dança, a exemplo de Isadora Duncan. Desde então, Corrêa dedicou-se arduamente no ramo da arte corporal, percorrendo longo caminho que foi de inspirações para muitos profissionais.  
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Eni Corrêa destaca-se como um grande nome responsável pelo crescimento da dança paraense. Nasceu em Belém do Pará, mas desde cedo viajou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de experiências profissionais. Neste local, graduou-se em Educação Física e realizou especializações na área da dança.
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Em 1960, a professora responsabilizou-se por formar um dos primeiros grupos de pesquisas em movimentos corporais e de técnicas em dança, na cidade de Belém. Considerava essa arte como algo além do entretenimento, portanto teria que desenvolver estudos especiais desmitificando conceitos e abordagens sobre as artes cênicas.<br>Oito anos depois, Eni Corrêa inicia um curso sobre dança moderna, ofertado pela [[Universidade Federal do Pará (UFPA)]], onde nesse momento a dança propriamente dita, começou a ser valorizada na instituição. Também nesse período, Corrêa volta para o Rio de janeiro a fim de pesquisar novas proposições estéticas, trazendo para Belém conceitos vanguardistas que se contrapuseram com a arte tradicional.  
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Seu interesse pela arte da expressão do movimento, surgiu sob influência de bailarinos que marcaram trajetória na história da dança, a exemplo de Isadora Duncan. Desde então, Corrêa dedicou-se arduamente no ramo da arte corporal, percorrendo longo caminho que foi de inspirações para muitos profissionais.  
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Assim, experimentações e novas criações foram se consolidando. A dança já não era pensada como meros movimentos aleatórios. Pesquisas no campo cênico tomaram crescimento e discussões sobre princípios estéticos vieram à tona, para então, constituir o futuro da construção em dança.<br>Em entrevista Eni Corrêa diz que:
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Em 1960, a professora responsabilizou-se por formar um dos primeiros grupos de pesquisas em movimentos corporais e de técnicas em dança, na cidade de Belém. Considerava essa arte como algo além do entretenimento, portanto teria que desenvolver estudos especiais desmitificando conceitos e abordagens sobre as artes cênicas.
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“Decidimos romper com o academicismo. Não é preciso de sapatilha para poder dançar. Dança não é só estética, é emoção. Temos que ver o movimento como plena expressão da identidade.
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Oito anos depois, Eni Corrêa inicia um curso sobre dança moderna, ofertado pela [[Universidade Federal do Pará (UFPA)]], onde nesse momento, a dança propriamente dita, começou a ser valorizada na instituição. Também nesse período, Corrêa volta para o Rio de janeiro a fim de pesquisar novas proposições estéticas, trazendo para Belém, conceitos vanguardistas que se contrapuseram com a arte tradicional.  
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Em 1970, ela já deu inicio à direção e criação do Grupo Coreográfico da UFPA, ao lado do professor Marbo Giananccinni. Corrêa fundou o Grupo estando à frente por mais de uma década. Estabeleceu experimentos sobre “A dança do movimento transgressor” em vários trabalhos coreográficos em que possibilitou para muitos bailarinos novos caminhos acerca de movimentações e experimentações criativas. <br>
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Assim, experimentações e novas criações foram se consolidando. A dança já não era pensada como meros movimentos aleatórios. Pesquisas no campo cênico tomaram crescimento e discussões sobre princípios estéticos vieram à tona, para então, constituir o futuro da construção em dança.
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Em entrevista Eni Corrêa diz que:
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Em 1970, ela já deu inicio à direção e criação do [[Grupo Coreográfico da UFPA]], ao lado do professor Marbo Giananccinni. Corrêa fundou o Grupo estando à frente por mais de uma década. Estabeleceu experimentos sobre “A dança do movimento transgressor” em vários trabalhos coreográficos em que possibilitou para muitos bailarinos novos caminhos acerca de movimentações e experimentações criativas.  
== REFERÊNCIA  ==
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<br>www. teatrouni.wordpress.com  
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www. teatrouni.wordpress.com  
www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia<br>
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Edição atual tal como 20h55min de 20 de abril de 2012

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A dança em sua vida.

Eni Corrêa destaca-se como um grande nome responsável pelo crescimento da dança paraense. Nasceu em Belém do Pará, mas desde cedo viajou para a cidade do Rio de Janeiro em busca de experiências profissionais. Neste local, graduou-se em Educação Física e realizou especializações na área da dança.

Seu interesse pela arte da expressão do movimento, surgiu sob influência de bailarinos que marcaram trajetória na história da dança, a exemplo de Isadora Duncan. Desde então, Corrêa dedicou-se arduamente no ramo da arte corporal, percorrendo longo caminho que foi de inspirações para muitos profissionais.

Em 1960, a professora responsabilizou-se por formar um dos primeiros grupos de pesquisas em movimentos corporais e de técnicas em dança, na cidade de Belém. Considerava essa arte como algo além do entretenimento, portanto teria que desenvolver estudos especiais desmitificando conceitos e abordagens sobre as artes cênicas.

Oito anos depois, Eni Corrêa inicia um curso sobre dança moderna, ofertado pela Universidade Federal do Pará (UFPA), onde nesse momento, a dança propriamente dita, começou a ser valorizada na instituição. Também nesse período, Corrêa volta para o Rio de janeiro a fim de pesquisar novas proposições estéticas, trazendo para Belém, conceitos vanguardistas que se contrapuseram com a arte tradicional.

Assim, experimentações e novas criações foram se consolidando. A dança já não era pensada como meros movimentos aleatórios. Pesquisas no campo cênico tomaram crescimento e discussões sobre princípios estéticos vieram à tona, para então, constituir o futuro da construção em dança.

Em entrevista Eni Corrêa diz que:

“Decidimos romper com o academicismo.
Não é preciso de sapatilha para poder dançar. 
Dança não é só estética, é emoção.
Temos que ver o movimento como plena expressão da identidade.”

Em 1970, ela já deu inicio à direção e criação do Grupo Coreográfico da UFPA, ao lado do professor Marbo Giananccinni. Corrêa fundou o Grupo estando à frente por mais de uma década. Estabeleceu experimentos sobre “A dança do movimento transgressor” em vários trabalhos coreográficos em que possibilitou para muitos bailarinos novos caminhos acerca de movimentações e experimentações criativas.

REFERÊNCIA

www. teatrouni.wordpress.com

www.portal.ufpa.br/imprensa/noticia

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