Cláudia Müller
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Artista com projetos desenvolvidos em dança, performance, vídeo e instalação. É mestranda em Artes/Processos Artísticos Contemporâneos (UERJ) com a pesquisa Dança Contemporânea: conceitualismo, corpo, espaço e política. | Artista com projetos desenvolvidos em dança, performance, vídeo e instalação. É mestranda em Artes/Processos Artísticos Contemporâneos (UERJ) com a pesquisa Dança Contemporânea: conceitualismo, corpo, espaço e política. | ||
- | Sua formação artística inclui balé clássico, dança contemporânea e performance. Atuou em cias. de dança em SP, RJ e na Alemanha (1990-2000). Integrou a Lia Rodrigues | + | Sua formação artística inclui balé clássico, dança contemporânea e performance. Atuou em cias. de dança em SP, RJ e na Alemanha (1990-2000). Integrou a [[Lia Rodrigues cia. de danças]] (1998-2000). Em 2000 começou a desenvolver projetos que se situam entre a dança contemporânea e as artes visuais. Seus trabalhos vêm sendo apresentados em festivais de dança, performance, cinema e vídeo e centros de arte no Brasil (Panorama de Dança/RJ, Mostra SESC de Artes/SP, Janeiro dos Grandes Espetáculos/PE, Interação e Conectividade/BA), Argentina (Videdanza BA/Buenos Aires), Uruguai (Festival Internacional de Videodanza/Montevideo), Chile (Festival UARCIS/Santiago), Colômbia (Festival de Danza Contemporánea/Bogotá), Espanha (In-Presentable/Madrid, BAD/Bilbao, La Laboral Escena/Gijón, ARTIUM/ Vitoria, Caixaforum/Barcelona), Marrocos (On Marche/Marraquexe), México (Videodanza BA/Cidade do México) e Portugal (Festival Al Kantara/Lisboa, Festival A8/Torres Vedras), entre outros. |
- | Participou do programa Encontros 2005-2006 idealizado pelo Al Kantara (Lisboa) e Panorama de Dança, colaborando com a artista espanhola Cristina Blanco. O projeto Caixa-Preta, desenvolvido neste contexto, foi também parte do programa Artistas en Residencia – La Casa Encendida e Universidad de Alcalá de Henares (Alcalá de Henares/Madrid). | + | Participou do programa Encontros 2005-2006 idealizado pelo Al Kantara (Lisboa) e Panorama de Dança, colaborando com a artista espanhola [[Cristina Blanco]]. O projeto "Caixa-Preta", desenvolvido neste contexto, foi também parte do programa Artistas en Residencia – La Casa Encendida e Universidad de Alcalá de Henares (Alcalá de Henares/Madrid). |
- | Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2006/2007 com Fora de Campo, obra premiada em diversos festivais no Brasil, Chile e Espanha. | + | Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2006/2007 com Fora de Campo, obra premiada em diversos festivais no Brasil, Chile e Espanha. Em 2007 colaborou como orientadora artística das cias [[Grupo Gestus]] (Araraquara/SP) e [[Hibridus]] (Ipatinga/MG) em projetos desenvolvidos através do Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança. |
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Participou do programa Abordajes Artísticos, em abril e maio de 2011, numa colaboração entre o Museo ARTIUM (Vitoria/Espanha) e Azala Espacio de Creación (Lasierra/Espanha) e do Lab Migraciones idealizado por Artea e realizado no Matadero e Museo Reina Sofia (Madrid – junho 2011) . | Participou do programa Abordajes Artísticos, em abril e maio de 2011, numa colaboração entre o Museo ARTIUM (Vitoria/Espanha) e Azala Espacio de Creación (Lasierra/Espanha) e do Lab Migraciones idealizado por Artea e realizado no Matadero e Museo Reina Sofia (Madrid – junho 2011) . | ||
- | Lecionou em diversas | + | Lecionou em diversas instituições e cias. em SP e RJ ([[Lia Rodrigues cia. de danças]], [[Cia Dani Lima]], [[Escola Angel Vianna]], [[Basirah]] e [[A.S.Q. Cia de Dança]], entre outros). No momento, ministra oficinas como convidada em diversos projetos e festivais. |
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+ | ''Dança Contemporânea em Domicílio'' propõe “entregar” dança contemporânea em locais onde ela não é esperada, buscando espaços despercebidos, brechas no cotidiano. | ||
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+ | Concepção, criação e performance: Cláudia Müller | ||
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+ | DOIS DO SEIS DE SETENTA observa a ambigüidade existente nos conceitos de belo, estranho, normal ou inusitado que se revela na contraposição entre a beleza formal do corpo e os traços da sua própria desintegração diária: marcas, cicatrizes, o corpo pelo “avesso” com seus órgãos expostos. A idéia do corpo como lugar habitado, registro da experiência, material de construção de um ideal estético e, ao mesmo tempo, prova da finitude da existência. | ||
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+ | "... Consciente da finitude de seus gestos, da impossibilidade da linguagem em dar conta ou repor a experiência do corpo, suas obras se armam como uma pele a coletar cicatrizes, num comentário sobre o corpo humano como o lugar para o discurso da identidade, o meio pelo qual são revelados os (nossos) temores e desejos registrados na carne nos embates com o real." (Ivo Mesquita in Leonilson -São tantas as Verdades). | ||
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+ | [[Arquivo:020670.jpg|Dois do Seis de Setenta]] | ||
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+ | Criação e interpretação: Cláudia Müller | ||
+ | <br>Assistência: Alex Cassal | ||
+ | <br>Trilha sonora original: Marcio Meirelles | ||
+ | <br>Locução: Rodrigo Maia | ||
+ | <br>Luz: José Geraldo Furtado | ||
+ | <br>Fotos: Löis Lancaster | ||
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+ | * [[Lia Rodrigues cia. de danças]] | ||
+ | *[[Lia Rodrigues]] | ||
+ | *[[Cia Dani Lima]] | ||
+ | *[[Dani Lima]] | ||
+ | *[[TUCA PINHEIRO]] | ||
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==Ligações Externas== | ==Ligações Externas== | ||
[http://www.claudiamuller.com/ Página da Artista] | [http://www.claudiamuller.com/ Página da Artista] |
Edição atual tal como 13h51min de 29 de novembro de 2011
Tabela de conteúdo |
Histórico
Artista com projetos desenvolvidos em dança, performance, vídeo e instalação. É mestranda em Artes/Processos Artísticos Contemporâneos (UERJ) com a pesquisa Dança Contemporânea: conceitualismo, corpo, espaço e política.
Sua formação artística inclui balé clássico, dança contemporânea e performance. Atuou em cias. de dança em SP, RJ e na Alemanha (1990-2000). Integrou a Lia Rodrigues cia. de danças (1998-2000). Em 2000 começou a desenvolver projetos que se situam entre a dança contemporânea e as artes visuais. Seus trabalhos vêm sendo apresentados em festivais de dança, performance, cinema e vídeo e centros de arte no Brasil (Panorama de Dança/RJ, Mostra SESC de Artes/SP, Janeiro dos Grandes Espetáculos/PE, Interação e Conectividade/BA), Argentina (Videdanza BA/Buenos Aires), Uruguai (Festival Internacional de Videodanza/Montevideo), Chile (Festival UARCIS/Santiago), Colômbia (Festival de Danza Contemporánea/Bogotá), Espanha (In-Presentable/Madrid, BAD/Bilbao, La Laboral Escena/Gijón, ARTIUM/ Vitoria, Caixaforum/Barcelona), Marrocos (On Marche/Marraquexe), México (Videodanza BA/Cidade do México) e Portugal (Festival Al Kantara/Lisboa, Festival A8/Torres Vedras), entre outros.
Participou do programa Encontros 2005-2006 idealizado pelo Al Kantara (Lisboa) e Panorama de Dança, colaborando com a artista espanhola Cristina Blanco. O projeto "Caixa-Preta", desenvolvido neste contexto, foi também parte do programa Artistas en Residencia – La Casa Encendida e Universidad de Alcalá de Henares (Alcalá de Henares/Madrid).
Foi contemplada com o Programa Rumos Itaú Cultural Dança 2006/2007 com Fora de Campo, obra premiada em diversos festivais no Brasil, Chile e Espanha. Em 2007 colaborou como orientadora artística das cias Grupo Gestus (Araraquara/SP) e Hibridus (Ipatinga/MG) em projetos desenvolvidos através do Prêmio Funarte Klauss Vianna de Dança.
Estreou, em 2010, "Exhibition", contemplado no Edital 2008 Secretaria da Cultura do Estado RJ e desenvolvido no programa de residências artísticas 2009 do Azala Espacio de Creación / País Basco – Espanha.
Participou do programa Abordajes Artísticos, em abril e maio de 2011, numa colaboração entre o Museo ARTIUM (Vitoria/Espanha) e Azala Espacio de Creación (Lasierra/Espanha) e do Lab Migraciones idealizado por Artea e realizado no Matadero e Museo Reina Sofia (Madrid – junho 2011) .
Lecionou em diversas instituições e cias. em SP e RJ (Lia Rodrigues cia. de danças, Cia Dani Lima, Escola Angel Vianna, Basirah e A.S.Q. Cia de Dança, entre outros). No momento, ministra oficinas como convidada em diversos projetos e festivais.
Projetos
Help! I Need Somebody
Em Processo. Estreia em 2012.
Precisa-se: Artista Contemporâneo
Em Processo. Estreia em 2012.
Exhibition (2010)
Exhibition desenha uma coreografia de gestos estratégicos e políticos, trazendo para primeiro plano os movimentos de construção, distribuição e agenciamento de uma obra. O projeto problematiza a relação de forças e interesses que constituem o sistema da arte, dando visibilidade aos agentes deste sistema: o artista, o crítico, o curador, o espaço destinado à arte (instituição, museu, teatro, a galeria), o público, a mídia.
Camadas que tendem a permanecer ocultas aparecem e as convenções do sistema artístico são sublinhadas através de elementos de legitimação de um projeto artístico: a exibição em contexto internacional, as críticas em jornais, a entrevista com o crítico, o depoimento do curador, o coquetel, as imagens atraentes, os produtos vinculados ao trabalho , a presença da logomarca dos patrocínios e apoios.
Exhibition fabrica um "produto de sucesso" ao ficcionar um espetáculo, no sentido atribuído pelo filósofo Guy Debord: a representação que toma conta da vida cotidiana, a aparência que determina o que merece ser visto, as relações humanas mediadas por imagens. lotacao
Concepção e criação: Cláudia Müller
Colaboração: André Masseno e Tuca Pinheiro
Colaboração dramatúrgica: Micheline Torres
Assistência: André Masseno e Ana Paula Emerich
Vídeos e programação visual: Theo Dubeux
Música: Ehma e Ogg Vorbis
Fotos: Nelson Falcão
Consultoria de marketing: Adriana Godinho e Flavio Cotrim
Técnica de Alexander: Roberto Reveilleau
Fora de Campo (2007)
Este vídeo parte da experiência de entregar dança contemporânea em locais onde ela não é esperada, procurando espaços despercebidos, brechas no cotidiano. Busca-se a reconstrução desse acontecimento por meio do olhar daqueles que o vivenciaram, mergulhando no que persiste em cada um após a passagem desse corpo em movimento. O resgate do ponto de vista do observador torna presente a obra que permanece no fora de campo.
Argumento baseado na performance Dança Contemporânea em Domicílio, de Cláudia Müller.
Concepção e direção: Cláudia Müller e Valeria Valenzuela
Fotografia e câmera: Philippe Guinet
Montagem: Valeria Valenzuela
Som direto: Pedro Rodrigues
Produção: Cláudia Müller e Valeria Valenzuela
Programação visual: Theo Dubeux e Kiko Poggi
PRÊMIOS
- Prêmio NU2 - IDN Festival 2009. Barcelona - Espanha
- UARCIS - 2º lugar. Santiago - Chile
- Festival Tápias de Artes Integradas - 1º Lugar. Rio de Janeiro
Caixa Preta (2006)
A “considerada” caixa-preta dos aviões não é preta: é vermelha ou cor de laranja, para que possa ser encontrada com facilidade no meio de destroços. Quase sempre há duas caixas-pretas: Uma grava o som dos últimos trinta minutos de comunicação entre os pilotos e o posto de controle em terra; a outra, os dados de navegação aérea. Uma vez encontrada, a caixa-preta é inserida num simulador de vôo, de modo que possam ser revividos os fatos ocorridos.
Acredita-se normalmente que o exame da caixa-preta após um acidente mostra imediatamente as suas causas - o que nem sempre acontece, pois tudo que está gravado ainda precisa ser interpretado.
Concepção e criação: Cláudia Müller e Cristina Blanco
Performance: Cláudia Müller e Cristina Blanco / Juliana Penna
Colaboração: Juliana Penna
Colaboração (1ª fase): Karenina de los Santos
Produção: al kantara (lisboa) e Panorama de dança (rio de janeiro) – encontros 2005-2006
Dança Contemporânea em Domicílio (2005)
Dança Contemporânea em Domicílio propõe “entregar” dança contemporânea em locais onde ela não é esperada, buscando espaços despercebidos, brechas no cotidiano.
Uma dança que se importa menos com movimentos concretos e mais com os espaços imaginários abertos no encontro com o espectador - consumidor: qual o lugar deste ofício, como é percebido, quais seus recursos, qual seu alcance, como é remunerado?
Qualquer pessoa pode solicitar gratuitamente Dança Contemporânea em Domicílio em qualquer lugar que queira recebê-la (em sua casa, escritório, loja, mercado, em uma praça, no café que freqüenta, etc).
Concepção, criação e performance: Cláudia Müller
Dramaturgia: Micheline Torres
Reportagem sobre esse espetáculo
Dois do Seis de Setenta
DOIS DO SEIS DE SETENTA observa a ambigüidade existente nos conceitos de belo, estranho, normal ou inusitado que se revela na contraposição entre a beleza formal do corpo e os traços da sua própria desintegração diária: marcas, cicatrizes, o corpo pelo “avesso” com seus órgãos expostos. A idéia do corpo como lugar habitado, registro da experiência, material de construção de um ideal estético e, ao mesmo tempo, prova da finitude da existência.
"... Consciente da finitude de seus gestos, da impossibilidade da linguagem em dar conta ou repor a experiência do corpo, suas obras se armam como uma pele a coletar cicatrizes, num comentário sobre o corpo humano como o lugar para o discurso da identidade, o meio pelo qual são revelados os (nossos) temores e desejos registrados na carne nos embates com o real." (Ivo Mesquita in Leonilson -São tantas as Verdades).
Criação e interpretação: Cláudia Müller
Assistência: Alex Cassal
Trilha sonora original: Marcio Meirelles
Locução: Rodrigo Maia
Luz: José Geraldo Furtado
Fotos: Löis Lancaster
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