Cia. Balé Baião

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Atuante há 17 Anos em Itapipoca e litoral oeste do Ceará, a Cia Balé Baião vem desenvolvendo <br>um trabalho pioneiro de pesquisa, criação, produção e difusão de dança contemporânea, tendo <br>como foco o experimentalismo, a performance do intérprete-criador e o hibridismo das artes.
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Atuante há 15 anos no município de Itapipoca, Região do Vale do Curu e Litoral Oeste do Ceará, a Cia Balé Baião desenvolve um continuado trabalho de pesquisa, criação, produção e difusão da dança cênica no interior e capital cearense.
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Sua trajetória inicia em 1994 com o Dance Rua, integrando jovens dançarinos dos bairros periféricos da cidade de Itapipoca. A partir do contato com grupos, bailarinos, atores e coreógrafos de Fortaleza e de outros estados brasileiros, iniciou-se o interesse em conhecer e aprofundar a dança contemporânea. Nascia a Cia Balé Baião (Balé – Expressão de origem europeia: bailado; Baião – Fusão de possibilidades infinitas, ingredientes diversos que farão um “baião temperado”, feijão e arroz, misturas ou miscigenação. Baião também quer dizer “baiar” na gênese da língua portuguesa brasileira, ou seja: bailar, bailado, dança).
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Itapipoca não possui uma história de dança vinculada a academias de balé clássico. A dança de Itapipoca nasce dos ritmos ancestrais pertencentes aos povos indígenas, africanos e europeus ainda hoje manifestadas no carnaval através do Maracatu AZ de Espada, escolas de samba e blocos do sujo, das danças tradicionais presentes na praia, serra e sertão: côco de pescadores, a dança de São Gonçalo, o reisado e os dramas; nas festas juninas as quadrilhas e forrós pé-de-serra. Na década de 70 e 80 se destaca Roberlando Caxilé como um dos mentores da dança cênica itapipoquense. Em 1984 dentro das pastorais sociais começam a se configurar grupos de dança que coreografavam os sonhos e lutas do povo oprimido à luz da teologia da libertação (Leonardo Boff) e da pedagogia do oprimido (Paulo Freire e Augusto Boal). Nesse contexto de festas populares e militância social surge o Balé Baião, o Movimento de Artistas da Caminhada (MARCA) e em seguida a Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI).   
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Dirigida por Gerson Moreno, pedagogo e coreógrafo, a Cia Balé Baião apresenta em seu repertório espetáculos de cunho humanista e filosófico, onde movimento e gesto humano ganham significação e expressividade poética:
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-Rebelião do Swing (1994)
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-Pátria sertaneja (1997)
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-Etnia (1999)
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-Rebento, dançando o que restou... (2001)
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-Carne Benta (2003)
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-A dança do momento presente (2004)
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-Intimidades (2004)
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-Bonança (2004)
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-Sincronia Quebrada (2005)
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-Balé do Novo Milênio (2005)
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-Finitude (2006)
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-Fetos e Afetos (2006)
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-Advento do Ser (2007)
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-Estética (2007)
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-Armários e despedidas (2008)
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-Remanescentes (2008)
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-Sólidos (2008)
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-Parágrafos e reticências (2009)
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-Laços e presentes (2009)
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-Em quatro compartimentos (2009)
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-Interferência Lamentos e Gozos da Imperatriz de Itapipoca (2010)
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[[Arquivo:Cia. Balé Baião - Dizeres Operários.jpg]]
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(Foto de Felipe Abud)Espetáculo: Dizeres Operários, de 2011.
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== Interpretes: ==
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'''GERSON MORENO'''
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É bailarino, coreógrafo, professor de dança, pedagogo e arte-educador. Iniciou sua trajetória artística em 1987 com o Grupo CATIVARTE, dirigindo e apresentando espetáculos de cunho socioeducativo na cidade de Itapipoca-CE. Em 1992 participou da criação do Movimento de Artistas da Caminhada (MARCA), que mais tarde em 2002, iria se tornar a Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI), entidade sem fins lucrativos que articula e integra os núcleos de dança e teatro da cidade. Desde 1997 desenvolve um trabalho pioneiro na área de pesquisa, criação, produção e circulação de Dança Contemporânea na cidade de Itapipoca e região do Vale do Curu/Litoral Oeste do Ceará, através da Cia Balé Baião e de sua escola de dança.
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Há vinte anos pesquisa e difunde uma linguagem singular de dança cênica, tendo como base estética as verdades expressivas e a poesia do movimento gerada pelo corpo que improvisa. Prepara tecnicamente os bailarinos, coreógrafos e professores de dança da Cia Balé Baião e dos demais grupos pertencentes aos diversos municípios do Litoral Oeste, tais como Trairi, Uruburetama, Itarema, Tururu, Itapajé, Paraipaba e São Luís do Curu, através de aulas permanentes, oficinas, cursos e palestras, suscitando a formação e articulação dos profissionais e amadores em dança do interior cearense.
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Atua no 3º. Setor ministrando oficinas e cursos de dança-educação, danças lúdicas, consciência e expressividade do corpo, história da dança universal, dança contemporânea, danças tradicionais populares, dança afro, improvisação corporal, contato-improvisação, teatro físico e composição coreográfica para arte-educadores, professores da rede pública de ensino, lideranças comunitárias, operários (Empresa Dass), universitários, multiplicadores juvenis (crianças e adolescentes), pesquisadores e afins, em parceria com as associações de cunho sócio-educativo do município de Itapipoca, destacando o Programa AABB Comunidade (FENABB), e empresas como a DASS de Itapipoca que acolhe o projeto permanente “Bailarinos-operários” composto por funcionários da fábrica de sapatos que fazem aula semanalmente, produzem e circulam com espetáculos de dança.
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Foi agraciado com três prêmios de Incentivo às Artes via Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT): 2004 – Pesquisa de linguagem em dança “A poesia da improvisação”; 2006 - Montagem de espetáculo “Advento do Ser, metáforas da inquietude”; 2008 – Circulação do espetáculo “Advento do Ser, metáforas da inquietude”.
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Gerson Moreno é graduado em pedagogia pela Faculdade de Educação de Itapipoca (FACEDI – UECE) e possui o curso técnico de Capacitação de Coreógrafos do Colégio de Dança do Ceará (Instituto Dragão do Mar). Atualmente é Diretor Artístico do Projeto AABB COMUNIDADE de Itapipoca, diretor e coreógrafo da Cia de Dança Balé Baião, professor de dança e coreógrafo do Projeto “Bailarinos-operários” da Empresa de Sapatos DASS, articulador do movimento de dança do litoral oeste, curador do Festival Nacional de Dança do Litoral Oeste e Diretor Artístico da Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI).
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'''RONIELE DE SOUZA'''
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É bailarino, coreógrafo, professor de dança e arte-educador atuante em escolas públicas e projetos sociais do município de Itapipoca e Sobral, interior cearense. Em 2003 iniciou sua participação na Cia Balé Baião atuando nos espetáculos: “Tributos” e “Carne Benta”. Desde então participa de todos os trabalhos da Cia como intérprete-criador.
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Atualmente é universitário, cursa Educação Física pela UVA, trabalha como professor de dança em projetos sociais de Sobral e contribui voluntariamente com a formação dos adolescentes alunos da Escola de Dança Balé Baião, ministrando aulas de Moderno e Contemporâneo.
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'''CACHEADO BRAGA''' 
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É bailarino, poeta, artista plástico e universitário. Sua trajetória artística iniciou em 2004 na Escola de Dança Balé Baião, onde começou a fazer aulas periodicamente. Em 2005 participou do Corpo de Baile da Encenação da Paixão de Cristo de Itapipoca coreografado por Gerson Moreno, desde então passou a participar de vários espetáculos promovidos pela Cia de Dança Contemporânea Balé Baião. Danisneo Braga é universitário pela Faculdade de Educação de Itapipoca (Facedi-UECE), facilitador de arte no Projeto AABB Comunidade de Itapipoca e professor de dança na Escola de Dança Balé Baião.
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'''EDILEUSA INÁCIO'''
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É bailarina, atriz, professora de dança, coreógrafa e arte-educadora atuante há nove anos no Programa Integração AABB Comunidade de Itapipoca. Formada em pedagogia pela Faculdade de Educação de Itapipoca (FACEDI – UECE), desenvolve juntamente com Gerson Moreno projetos de vivência em dança com públicos diferenciados, destacando o acompanhamento permanente ao Grupo de Dançarinos-operários da Empresa DASS. É professora da Escola de Dança Contemporânea Balé Baião e intérprete-criadora da Cia desde sua primeira formação, portanto a mais antiga bailarina atuante.
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'''VANEILA RAMOS'''
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É bailarina, atriz, coreógrafa, pedagoga formada pela Faculdade de Educação de Itapipoca (FECEDI – UECE) e professora de dança do Projeto ABC Padrão de Itapipoca vinculada à Secretaria de Ação Social. Atua na Cia Balé Baião como intérprete-criadora desde 1999 a partir do Espetáculo “Etnia, a dança das três raças” (primeiro trabalho da Cia que se apresentou no Teatro do Dragão do Mar), e contribui com a Escola de Dança Balé Baião dando aula de consciência corporal e dança contemporânea para adolescentes.
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'''GLACIEL FARIAS'''
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É bailarino, atleta, coreógrafo e professor de dança. Foi aluno da Escola de Dança de Paracuru e da Escola de Dança Contemporânea Balé Baião (Itapipoca) entre 2003 e 2005. Atua como intérprete-criador na Cia desde 2004 com o Espetáculo “Intimidades”, desde então participa de todos os trabalhos do Balé Baião. Atualmente é educador físico no Programa AABB Comunidade de Itapipoca, professor voluntário da Escola de Dança Balé Baião e cursa a faculdade de educação física pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA).
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'''VIANA JÚNIOR'''
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É ator, bailarino, palhaço, músico e arte-educador. Atua no Núcleo Humus de Teatro como ator-performance desde sua formação em 2003 e na Cia Balé Baião desde 2004 através do curso técnico em dança oferecido pelo FAT e Dragão do Mar para bailarinos, coreógrafos e professores e do Espetáculo experimental “Balé do Novo Milênio”. Atualmente cursa a Faculdade de Educação Física pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA), é professor de artes do Projeto Circo na Escola (secretaria de educação do município de Itapipoca), professor e diretor do Núcleo de Teatro da Empresa DASS de Itapipoca.
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'''EDILENE SORIANO'''
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É bailarina, coreógrafa e professora de dança do Projeto Pólo de Atendimento de Itapipoca, vinculada à Secretaria de Ação Social. Atua na Cia Balé Baião como intérprete-criadora desde 2005, a partir do espetáculo “Balé do Novo Milênio. Atualmente cursa a Faculdade de Educação Física pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA) e ministra aulas de dança moderna para os alunos da Escola de Dança Contemporânea Balé Baião.

Edição atual tal como 17h29min de 13 de fevereiro de 2012

Atuante há 15 anos no município de Itapipoca, Região do Vale do Curu e Litoral Oeste do Ceará, a Cia Balé Baião desenvolve um continuado trabalho de pesquisa, criação, produção e difusão da dança cênica no interior e capital cearense. Sua trajetória inicia em 1994 com o Dance Rua, integrando jovens dançarinos dos bairros periféricos da cidade de Itapipoca. A partir do contato com grupos, bailarinos, atores e coreógrafos de Fortaleza e de outros estados brasileiros, iniciou-se o interesse em conhecer e aprofundar a dança contemporânea. Nascia a Cia Balé Baião (Balé – Expressão de origem europeia: bailado; Baião – Fusão de possibilidades infinitas, ingredientes diversos que farão um “baião temperado”, feijão e arroz, misturas ou miscigenação. Baião também quer dizer “baiar” na gênese da língua portuguesa brasileira, ou seja: bailar, bailado, dança). Itapipoca não possui uma história de dança vinculada a academias de balé clássico. A dança de Itapipoca nasce dos ritmos ancestrais pertencentes aos povos indígenas, africanos e europeus ainda hoje manifestadas no carnaval através do Maracatu AZ de Espada, escolas de samba e blocos do sujo, das danças tradicionais presentes na praia, serra e sertão: côco de pescadores, a dança de São Gonçalo, o reisado e os dramas; nas festas juninas as quadrilhas e forrós pé-de-serra. Na década de 70 e 80 se destaca Roberlando Caxilé como um dos mentores da dança cênica itapipoquense. Em 1984 dentro das pastorais sociais começam a se configurar grupos de dança que coreografavam os sonhos e lutas do povo oprimido à luz da teologia da libertação (Leonardo Boff) e da pedagogia do oprimido (Paulo Freire e Augusto Boal). Nesse contexto de festas populares e militância social surge o Balé Baião, o Movimento de Artistas da Caminhada (MARCA) e em seguida a Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI). Dirigida por Gerson Moreno, pedagogo e coreógrafo, a Cia Balé Baião apresenta em seu repertório espetáculos de cunho humanista e filosófico, onde movimento e gesto humano ganham significação e expressividade poética:

-Rebelião do Swing (1994)

-Pátria sertaneja (1997)

-Etnia (1999)

-Rebento, dançando o que restou... (2001)

-Carne Benta (2003)

-A dança do momento presente (2004)

-Intimidades (2004)

-Bonança (2004)

-Sincronia Quebrada (2005)

-Balé do Novo Milênio (2005)

-Finitude (2006)

-Fetos e Afetos (2006)

-Advento do Ser (2007)

-Estética (2007)

-Armários e despedidas (2008)

-Remanescentes (2008)

-Sólidos (2008)

-Parágrafos e reticências (2009)

-Laços e presentes (2009)

-Em quatro compartimentos (2009)

-Interferência Lamentos e Gozos da Imperatriz de Itapipoca (2010)


Cia. Balé Baião - Dizeres Operários.jpg

(Foto de Felipe Abud)Espetáculo: Dizeres Operários, de 2011.

Interpretes:

GERSON MORENO É bailarino, coreógrafo, professor de dança, pedagogo e arte-educador. Iniciou sua trajetória artística em 1987 com o Grupo CATIVARTE, dirigindo e apresentando espetáculos de cunho socioeducativo na cidade de Itapipoca-CE. Em 1992 participou da criação do Movimento de Artistas da Caminhada (MARCA), que mais tarde em 2002, iria se tornar a Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI), entidade sem fins lucrativos que articula e integra os núcleos de dança e teatro da cidade. Desde 1997 desenvolve um trabalho pioneiro na área de pesquisa, criação, produção e circulação de Dança Contemporânea na cidade de Itapipoca e região do Vale do Curu/Litoral Oeste do Ceará, através da Cia Balé Baião e de sua escola de dança. Há vinte anos pesquisa e difunde uma linguagem singular de dança cênica, tendo como base estética as verdades expressivas e a poesia do movimento gerada pelo corpo que improvisa. Prepara tecnicamente os bailarinos, coreógrafos e professores de dança da Cia Balé Baião e dos demais grupos pertencentes aos diversos municípios do Litoral Oeste, tais como Trairi, Uruburetama, Itarema, Tururu, Itapajé, Paraipaba e São Luís do Curu, através de aulas permanentes, oficinas, cursos e palestras, suscitando a formação e articulação dos profissionais e amadores em dança do interior cearense. Atua no 3º. Setor ministrando oficinas e cursos de dança-educação, danças lúdicas, consciência e expressividade do corpo, história da dança universal, dança contemporânea, danças tradicionais populares, dança afro, improvisação corporal, contato-improvisação, teatro físico e composição coreográfica para arte-educadores, professores da rede pública de ensino, lideranças comunitárias, operários (Empresa Dass), universitários, multiplicadores juvenis (crianças e adolescentes), pesquisadores e afins, em parceria com as associações de cunho sócio-educativo do município de Itapipoca, destacando o Programa AABB Comunidade (FENABB), e empresas como a DASS de Itapipoca que acolhe o projeto permanente “Bailarinos-operários” composto por funcionários da fábrica de sapatos que fazem aula semanalmente, produzem e circulam com espetáculos de dança. Foi agraciado com três prêmios de Incentivo às Artes via Secretaria de Cultura do Estado do Ceará (SECULT): 2004 – Pesquisa de linguagem em dança “A poesia da improvisação”; 2006 - Montagem de espetáculo “Advento do Ser, metáforas da inquietude”; 2008 – Circulação do espetáculo “Advento do Ser, metáforas da inquietude”. Gerson Moreno é graduado em pedagogia pela Faculdade de Educação de Itapipoca (FACEDI – UECE) e possui o curso técnico de Capacitação de Coreógrafos do Colégio de Dança do Ceará (Instituto Dragão do Mar). Atualmente é Diretor Artístico do Projeto AABB COMUNIDADE de Itapipoca, diretor e coreógrafo da Cia de Dança Balé Baião, professor de dança e coreógrafo do Projeto “Bailarinos-operários” da Empresa de Sapatos DASS, articulador do movimento de dança do litoral oeste, curador do Festival Nacional de Dança do Litoral Oeste e Diretor Artístico da Associação de Artes Cênicas de Itapipoca (AARTI).

RONIELE DE SOUZA É bailarino, coreógrafo, professor de dança e arte-educador atuante em escolas públicas e projetos sociais do município de Itapipoca e Sobral, interior cearense. Em 2003 iniciou sua participação na Cia Balé Baião atuando nos espetáculos: “Tributos” e “Carne Benta”. Desde então participa de todos os trabalhos da Cia como intérprete-criador. Atualmente é universitário, cursa Educação Física pela UVA, trabalha como professor de dança em projetos sociais de Sobral e contribui voluntariamente com a formação dos adolescentes alunos da Escola de Dança Balé Baião, ministrando aulas de Moderno e Contemporâneo.

CACHEADO BRAGA É bailarino, poeta, artista plástico e universitário. Sua trajetória artística iniciou em 2004 na Escola de Dança Balé Baião, onde começou a fazer aulas periodicamente. Em 2005 participou do Corpo de Baile da Encenação da Paixão de Cristo de Itapipoca coreografado por Gerson Moreno, desde então passou a participar de vários espetáculos promovidos pela Cia de Dança Contemporânea Balé Baião. Danisneo Braga é universitário pela Faculdade de Educação de Itapipoca (Facedi-UECE), facilitador de arte no Projeto AABB Comunidade de Itapipoca e professor de dança na Escola de Dança Balé Baião.

EDILEUSA INÁCIO É bailarina, atriz, professora de dança, coreógrafa e arte-educadora atuante há nove anos no Programa Integração AABB Comunidade de Itapipoca. Formada em pedagogia pela Faculdade de Educação de Itapipoca (FACEDI – UECE), desenvolve juntamente com Gerson Moreno projetos de vivência em dança com públicos diferenciados, destacando o acompanhamento permanente ao Grupo de Dançarinos-operários da Empresa DASS. É professora da Escola de Dança Contemporânea Balé Baião e intérprete-criadora da Cia desde sua primeira formação, portanto a mais antiga bailarina atuante.


VANEILA RAMOS É bailarina, atriz, coreógrafa, pedagoga formada pela Faculdade de Educação de Itapipoca (FECEDI – UECE) e professora de dança do Projeto ABC Padrão de Itapipoca vinculada à Secretaria de Ação Social. Atua na Cia Balé Baião como intérprete-criadora desde 1999 a partir do Espetáculo “Etnia, a dança das três raças” (primeiro trabalho da Cia que se apresentou no Teatro do Dragão do Mar), e contribui com a Escola de Dança Balé Baião dando aula de consciência corporal e dança contemporânea para adolescentes.

GLACIEL FARIAS É bailarino, atleta, coreógrafo e professor de dança. Foi aluno da Escola de Dança de Paracuru e da Escola de Dança Contemporânea Balé Baião (Itapipoca) entre 2003 e 2005. Atua como intérprete-criador na Cia desde 2004 com o Espetáculo “Intimidades”, desde então participa de todos os trabalhos do Balé Baião. Atualmente é educador físico no Programa AABB Comunidade de Itapipoca, professor voluntário da Escola de Dança Balé Baião e cursa a faculdade de educação física pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA).

VIANA JÚNIOR É ator, bailarino, palhaço, músico e arte-educador. Atua no Núcleo Humus de Teatro como ator-performance desde sua formação em 2003 e na Cia Balé Baião desde 2004 através do curso técnico em dança oferecido pelo FAT e Dragão do Mar para bailarinos, coreógrafos e professores e do Espetáculo experimental “Balé do Novo Milênio”. Atualmente cursa a Faculdade de Educação Física pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA), é professor de artes do Projeto Circo na Escola (secretaria de educação do município de Itapipoca), professor e diretor do Núcleo de Teatro da Empresa DASS de Itapipoca.

EDILENE SORIANO É bailarina, coreógrafa e professora de dança do Projeto Pólo de Atendimento de Itapipoca, vinculada à Secretaria de Ação Social. Atua na Cia Balé Baião como intérprete-criadora desde 2005, a partir do espetáculo “Balé do Novo Milênio. Atualmente cursa a Faculdade de Educação Física pela Universidade do Vale do Acaraú (UVA) e ministra aulas de dança moderna para os alunos da Escola de Dança Contemporânea Balé Baião.

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