A Dança do Carimbó

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A dança, segundo historiadores surgiu através de tribos indígenas que tocavam o curimbó e dançavam para realizar rituais. No momento em que os escravos entraram em contato com essa dança, impuseram os seus movimentos característicos africanos, desta forma a dança passou a caracterizar-se em uma espécie de batuque. Colonizadores portugueses também se sentiram atraídos pelo ritmo. Estes, estimulavam essas manifestações e faziam questão de participar assim, acrescentaram também seus traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Deste modo, o ritmo do carimbó foi evoluindo, disseminando e tornou-se popular na região Norte, ou seja, a partir da fusão de culturas, surgiu a manifestação de criatividade artística tornando-se atualmente tradição da identidade do povo paraense.
A dança, segundo historiadores surgiu através de tribos indígenas que tocavam o curimbó e dançavam para realizar rituais. No momento em que os escravos entraram em contato com essa dança, impuseram os seus movimentos característicos africanos, desta forma a dança passou a caracterizar-se em uma espécie de batuque. Colonizadores portugueses também se sentiram atraídos pelo ritmo. Estes, estimulavam essas manifestações e faziam questão de participar assim, acrescentaram também seus traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Deste modo, o ritmo do carimbó foi evoluindo, disseminando e tornou-se popular na região Norte, ou seja, a partir da fusão de culturas, surgiu a manifestação de criatividade artística tornando-se atualmente tradição da identidade do povo paraense.
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== Indumentária ==  
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Os dançarinos apresentam-se descalços. As mulheres usam saias longas, rodadas e estampadas, as blusas geralmente são de cores lisas e claras, com ombros e barrigas de fora. Para enfeites, usam pulseiras e colares feitos de sementes da região paraense e os cabelos são presos ou soltos, sempre utilizando rosas ou jasmim. Os dançarinos por sua vez, apresentam-se de calças geralmente brancas, simples e com as bainhas enroladas, esta vestimenta foi herdada da cultura negra, no qual usavam a bainha da calça desta forma para melhor exercer as atividades. As blusas dos dançarinos destacam-se em camisas de pano com cores fortes e as pontas são amarradas na altura do umbigo, lembrando a vestimenta que a população ribeirinha utilizava até meados do início do século XX. E na cabeça, os homens dançam com o tradicional chapéu de palha e um lenço enrolado no pescoço.
Os dançarinos apresentam-se descalços. As mulheres usam saias longas, rodadas e estampadas, as blusas geralmente são de cores lisas e claras, com ombros e barrigas de fora. Para enfeites, usam pulseiras e colares feitos de sementes da região paraense e os cabelos são presos ou soltos, sempre utilizando rosas ou jasmim. Os dançarinos por sua vez, apresentam-se de calças geralmente brancas, simples e com as bainhas enroladas, esta vestimenta foi herdada da cultura negra, no qual usavam a bainha da calça desta forma para melhor exercer as atividades. As blusas dos dançarinos destacam-se em camisas de pano com cores fortes e as pontas são amarradas na altura do umbigo, lembrando a vestimenta que a população ribeirinha utilizava até meados do início do século XX. E na cabeça, os homens dançam com o tradicional chapéu de palha e um lenço enrolado no pescoço.
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== A Coreografia ==  
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Atualmente, a forma de dançar, as músicas, os instrumentos que acompanham os curimbós e as indumentárias variam de cada região. O que muito se observa na cidade de Belém do Pará, são grupos Para-folclóricos que realizam essas apresentações de danças regionais. Além disso, em eventos da cidade, geralmente acontece as constantes “Rodas de carimbó”, no qual as pessoas podem dançar livremente seguindo o ritmo dos tambores, formam o círculo e vão dançando no centro revezando os pares.  
Atualmente, a forma de dançar, as músicas, os instrumentos que acompanham os curimbós e as indumentárias variam de cada região. O que muito se observa na cidade de Belém do Pará, são grupos Para-folclóricos que realizam essas apresentações de danças regionais. Além disso, em eventos da cidade, geralmente acontece as constantes “Rodas de carimbó”, no qual as pessoas podem dançar livremente seguindo o ritmo dos tambores, formam o círculo e vão dançando no centro revezando os pares.  
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== REFERÊNCIAS ==
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http://bregarasgado.blogspot.com/2009/11/danca-do-carimbo.html
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Edição atual tal como 02h41min de 28 de outubro de 2013

Por Adriana Di Marco Neves

CARIMB~2.JPG

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A Dança do Carimbó

A dança do carimbó destaca-se por uma manifestação típica do Estado do Pará. Carimbó é considerado um gênero musical de origem indígena com influências da cultura negra e portuguesa. Sua palavra em tupi refere-se ao tambor feito de tronco de árvore, chamado Curimbó, no qual “Curi” significa pau e “mbó” refere-se a oco ou furado, em todo traduz pau oco que produz som. O termo da música e a dança chamam-se Carimbó por inúmeras influências fonéticas de modos de falar de cada região paraense.

A dança, segundo historiadores surgiu através de tribos indígenas que tocavam o curimbó e dançavam para realizar rituais. No momento em que os escravos entraram em contato com essa dança, impuseram os seus movimentos característicos africanos, desta forma a dança passou a caracterizar-se em uma espécie de batuque. Colonizadores portugueses também se sentiram atraídos pelo ritmo. Estes, estimulavam essas manifestações e faziam questão de participar assim, acrescentaram também seus traços da expressão corporal característica das danças portuguesas. Deste modo, o ritmo do carimbó foi evoluindo, disseminando e tornou-se popular na região Norte, ou seja, a partir da fusão de culturas, surgiu a manifestação de criatividade artística tornando-se atualmente tradição da identidade do povo paraense.


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Indumentária

Os dançarinos apresentam-se descalços. As mulheres usam saias longas, rodadas e estampadas, as blusas geralmente são de cores lisas e claras, com ombros e barrigas de fora. Para enfeites, usam pulseiras e colares feitos de sementes da região paraense e os cabelos são presos ou soltos, sempre utilizando rosas ou jasmim. Os dançarinos por sua vez, apresentam-se de calças geralmente brancas, simples e com as bainhas enroladas, esta vestimenta foi herdada da cultura negra, no qual usavam a bainha da calça desta forma para melhor exercer as atividades. As blusas dos dançarinos destacam-se em camisas de pano com cores fortes e as pontas são amarradas na altura do umbigo, lembrando a vestimenta que a população ribeirinha utilizava até meados do início do século XX. E na cabeça, os homens dançam com o tradicional chapéu de palha e um lenço enrolado no pescoço.


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A Coreografia

A dança é apresentada em pares e geralmente em cículos. Inicia primeiramente com duas filas de homens e mulheres com a frente voltada para o centro. Quando a música começa, os homens dançam se dirigindo às moças e batendo palmas, este é um sinal de covite para a dança, assim elas cedem e dão inicio a apresentação. Neste momento, os pares de casais de dançarinos se formam girando continuamente em torno de si mesmo, ao mesmo tempo formam um grande círculo que também apresenta-se girando.

Os passos executados indicam movimentos indígenas, no qual os dançarinos dançam sempre arrastando os pés e marcando o ritmo vibrante. Os movimentos característicos da cultura africana revela-se quando os homens dançam com o corpo curvado para frente e a influência de colonizadores portugueses é obsevado nos giros do corpo apresentados no decorrer da dança. As mulheres rebolam ao som do curimbó e movem suas saias afim de arrojá-las sobre a cabeça de seu parceiro, ele se esquiva, caso não conseguir fugir da saia, de acordo com a cultura, o mesmo irá ficar “panema” expressão utilizada para significar “azar”.

No decorrer, acontece o momento da "Dança do Peru", no qual um casal se dirige para o centro da roda, enquanto os outros dançarinos ficam agachados em volta do centro batendo palmas. A parceira que vai ao meio, joga no chão um lenço e seu cavalheiro deve apanhar-lo sem utilizar as mãos, apenas com a boca. Logo, o dançarino curva seu corpo para baixo, joga os braços para trás simulando as asas do peru, nisso ele se esforça para alcançar o objeto sem sair do rítmo. Se ele conseguir equilíbrio é aplaudido com entusiasmo, entretanto, caso o contrário, sua companheira atira- lhe a barra da saia no rosto e ele alegremente é vaidado e se retira da dança.

Atualmente, a forma de dançar, as músicas, os instrumentos que acompanham os curimbós e as indumentárias variam de cada região. O que muito se observa na cidade de Belém do Pará, são grupos Para-folclóricos que realizam essas apresentações de danças regionais. Além disso, em eventos da cidade, geralmente acontece as constantes “Rodas de carimbó”, no qual as pessoas podem dançar livremente seguindo o ritmo dos tambores, formam o círculo e vão dançando no centro revezando os pares.


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REFERÊNCIAS

LOUREIRO, João de Jesus Paes. Cultura Amazônica, uma poética do imaginário/Belém/ Cejup, 1995

http://www.infoescola.com/danca/carimbo/

http://www.pinducacarimbo.com.br/hist_carimbo.html

Imagem:

http://bregarasgado.blogspot.com/2009/11/danca-do-carimbo.html


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