Billy Elliot - o espetáculo

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Adaptação para os palcos do filme de mesmo nome, o musical Billy Elliot é uma montagem americana, que estreou em 2005 e, em agosto de 2013, esteve em cartaz em São Paulo, numa temporada de três semanas com versão original com legendas.
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Adaptação para os palcos do filme de mesmo nome, o musical "Billy Elliot" é uma montagem americana, que estreou em 2005 e, em agosto de 2013, esteve em cartaz em São Paulo, numa temporada de três semanas com versão original com legendas.
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==O musical==
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Dirigido por Stephen Daldry, o mesmo diretor do filme, Billy Elliot é uma narrativa ambientada entre 1984 e 1985, quando mineradores de uma cidadezinha do Norte da Inglaterra entram em greve por melhores condições de trabalho. Conta a história de um garoto de 11 anos, órfão de mãe e filho de um minerador, que troca as aulas de boxe pelas de balé, enfrentando a desaprovação inicial da família e o preconceito da comunidade em que vive. Para se tornar bailarino, Billy Elliot conta com o apoio da verborrágica professora Mrs. Wilkinson.
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Dirigido por [http://pt.wikipedia.org/wiki/Stephen_Daldry Stephen Daldry], o mesmo diretor do filme, "Billy Elliot - o musical" é uma narrativa ambientada entre 1984 e 1985, quando mineradores de uma cidadezinha do Norte da Inglaterra entram em greve por melhores condições de trabalho. Conta a história de um garoto de 11 anos, órfão de mãe e filho de um minerador, que troca as aulas de boxe pelas de balé, enfrentando a desaprovação inicial da família e o preconceito da comunidade em que vive. Para se tornar bailarino, Billy Elliot conta com o apoio da verborrágica professora Mrs. Wilkinson.
O garoto não é apenas um bom dançarino. Além da força de vontadee dedicação, tem um grande potencial para primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres.
O garoto não é apenas um bom dançarino. Além da força de vontadee dedicação, tem um grande potencial para primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres.
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O sonho de ser bailarino é o fio condutor do espetáculo que entrecuza o cenário político e o melodrama.  
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A greve de mineradores aconteceu de fato na Inglaterra dos anos 1980 e foi um episódio crucial do enfrentamento entre sindicatos e o governo neoliberal de Margareth Thatcher.
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A greve de mineradores aconteceu de fato na Inglaterra dos anos 1980 e foi um episódio crucial do enfrentamento entre sindicatos e o governo neoliberal de [http://pt.wikipedia.org/wiki/Margaret_Thatcher Margareth Thatcher].
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<small>Cena do espetáculo foto: Ricardo Matsukawa / Terra</small>
No espetáculo, a dança assume um papel redentor na vida dos personagens.
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Durante a temporada no Brasil, em entrevista ao portal Terra, o diretor residente, Steven Minning, disse:
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Durante a temporada no Brasil, em entrevista ao [http://diversao.terra.com.br/arte-e-cultura/diretor-de-billy-elliot-diz-que-musical-transcende-barreira-da-linguagem,3b063b2187a30410VgnVCM3000009acceb0aRCRD.html portal Terra], o diretor residente, Steven Minning, disse:
   
   
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ato de bondade entre pessoas que não falam a mesma língua é reconhecido por si só. Creio que a história
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Um garoto dentro de um contexto político e com desafios pessoais para buscar seu sonho com chances mínimas mostra isso”</big>
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Edição de 19h55min de 24 de agosto de 2013

Adaptação para os palcos do filme de mesmo nome, o musical "Billy Elliot" é uma montagem americana, que estreou em 2005 e, em agosto de 2013, esteve em cartaz em São Paulo, numa temporada de três semanas com versão original com legendas.


Billy eliot musical 6.jpg


Tabela de conteúdo

O musical

Dirigido por Stephen Daldry, o mesmo diretor do filme, "Billy Elliot - o musical" é uma narrativa ambientada entre 1984 e 1985, quando mineradores de uma cidadezinha do Norte da Inglaterra entram em greve por melhores condições de trabalho. Conta a história de um garoto de 11 anos, órfão de mãe e filho de um minerador, que troca as aulas de boxe pelas de balé, enfrentando a desaprovação inicial da família e o preconceito da comunidade em que vive. Para se tornar bailarino, Billy Elliot conta com o apoio da verborrágica professora Mrs. Wilkinson.

O garoto não é apenas um bom dançarino. Além da força de vontadee dedicação, tem um grande potencial para primeiro bailarino do Royal Ballet de Londres.

O sonho de ser bailarino é o fio condutor do espetáculo que entrecuza o cenário político e o melodrama.

A greve de mineradores aconteceu de fato na Inglaterra dos anos 1980 e foi um episódio crucial do enfrentamento entre sindicatos e o governo neoliberal de Margareth Thatcher.

Billy Eliot musical 3.jpg

Cena do espetáculo foto: Ricardo Matsukawa / Terra

No espetáculo, a dança assume um papel redentor na vida dos personagens.

Durante a temporada no Brasil, em entrevista ao portal Terra, o diretor residente, Steven Minning, disse:

“Fiz vários shows com esse formato no exterior e a mensagem é universal. Como qualquer coisa. Um ato de bondade 
entre pessoas que não falam a mesma língua é reconhecido por si só. Creio que a história de Billy Elliot se encaixa nisso.
Um garoto dentro de um contexto político e com desafios pessoais para buscar seu sonho com chances mínimas mostra isso”


Homenagem

A versão de Billy Elliot para os palcos faz uma homenagem ao autor escocês A.J.Cronin, que escreveu um dos mais populares e relevantes romances sociais britânicos do século 20, "The Stars Look Down", que no Brasil recebeu o título de "Sob a Luz das Estrelas". Publicado em 1935, o livro narra com veemência a vida dos trabalhadores de uma mina na Inglaterra e os conflitos dos que desejam escapar daquela vida miserável.

O livro foi adaptado para o cinema, em 1940, por Carol Reed, rendendo o longa-metragem "Sob a Luz das Estrelas".

Foi também esse romance que inspirou Billy Elliot, o filme, de 2000, e Billy Elliot, o musical, de 2005.

A homenagem a Cronin pode ser vista na abertura do espetáculo, com a canção "The Stars Look Down".


No Brasil

"Billy Elliot" foi apresentado em Londres, pela primeira vez, em 2005.

O musical que passou por São Paulo e ficou em cartaz durante três semanas, entre os dias 2 e 18 de agosto, é uma montagem americana, a mesma que ficou em cartaz por quatro anos na Broadway e ganhou oito Tony Awards.

No Brasil, a peça foi apresentada na íntegra, inclusive na sua língua original, o inglês, com legendas em português do começo ao fim do espetáculo.

Além do Brasil, essa versão circulou apenas por Estados Unidos e Canadá..

A montagem conta com a música de Elton John.

O que disse a crítica

Alcino Leite Neto, na Ilustrada: http://www1.folha.uol.com.br/ilustrada/2013/08/1322600-critica-musical-billy-elliot-mistura-bem-politica-e-melodrama.shtml

“E o show agrada a gregos e troianos. A música de Elton John é eficiente, e o elenco, todo ele,
correto e cativante. A direção de Daldry no musical se revela mais inspirada do que no filme,
balanceando com firmeza o lirismo e a tensão, a violência e a delicadeza”.

Ana Ribeiro, no IG São Paulo: http://jovem.ig.com.br/cultura/mix/2013-08-08/em-cartaz-em-sao-paulo-billy-elliot-o-musical-e-pra-ser-visto-bem-de-perto.html

“Ver ‘Billy Elliot, o Musical’ no teatro é realizar alguns desejos. O de acompanhar a história de 
Billy de perto, de vê-lo dançar ao vivo, de vê-lo no palco, e de torcer de novo por seu sucesso (…)
O que não viaja bem da tela para o palco é a parte política da peça, que trata da luta pelos direitos 
dos mineiros, da greve que a categoria briga para manter ativa até obter suas exigências. Por mais que
esse seja o pano de fundo do espetáculo, e que as soluções cênicas sejam inspiradas - uma das cenas,
quando os mineiros voltam para a mina, é plasticamente linda, e a plateia tem a sensação de que realmente
o elevador cheio de homens está descendo para dentro da terra -, no final é um pouco excessivo.
A gente quer ver o Billy dançar!”


Elenco

A diretora de elenco de “Billy Eliot, o musical”, Nora Brennan, viajou durante mais de um ano por todo os Estados Unidos e Canadá em busca de garotos com 12 anos que tivessem um elevado conhecimento de balé clássico e noções de sapateado, acrobacia, canto e atuação.

No palco, Billy Elliot é vivido por três jovens diferentes, que enfrentam ensaios de até 8 horas por dia e precisam ter disposição para ficar quase três horas no palco. Em entrevista ao UOL, Nora disse que a busca por novos Billys não acaba nunca, já que quando eles ficam muito altos e/ou a voz começa a engrossar têm de deixar o papel.

Na montagem atual, interpretam o protagonista os adolescentes Drew Minard, Ty Forhan e Mitchell Tobin.

Janet Dickinson, que vive Mrs. Wilkinson, a professora de balé de Billy Elliot, declarou em entrevista:

"A cada espetáculo, eu construo essa relação com Billy do zero. Os personagens começam a se conhecer
aos poucos e vão construindo uma bonita e complexa relação. Ela enxerga todo o potencial artístico dele,
mas não quer se aproximar muito para que suas expectativas não se frustrem. Ela o ama como se fosse um filho,
mas não quer que ele a veja desse jeito porque quer que ele deixe a pequena cidade e parta para Londres,
onde terá mais chances de ser bem sucedido" (do UOL http://entretenimento.uol.com.br/noticias/redacao/2013/08/02/tres-meninos-vivem-billy-elliot-em-musical-papel-tem-prazo-de-validade.htm


O filme

Classificado como comédia/dramática musical, Billy Elliot é o primeiro longa-metragem de Stephen Daldry. Sucesso de público e crítica, conquistou três BAFTA, pr~emio da Academia Britânica de Artes do Cinema e Televisão: Melhor Filme Britânico, Melhor Ator (Jamie Bell) e Melhor Atriz Coadjuvante (Julie Walters), e levou três indicações ao Oscar: Melhor Diretor, Melhor Atriz Coadjuvante (Julie Walters) e Melhor Roteiro Original.

Ficha Técnica

Referências

Ligações externas

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