Dança-Teatro
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- | Mas foi através de [[Pina Bausch]] que a Tanztheater sofreu resignificações e popularizou-se no cenário da dança mundial, como uma corrente artística inovadora, e tendo os trabalhos de Bausch como principal referência (FERNANDES, [2006?]). | + | Mas foi através de [[Pina Bausch]] que a ''Tanztheater'' sofreu resignificações e popularizou-se no cenário da dança mundial, como uma corrente artística inovadora, e tendo os trabalhos de Bausch como principal referência (FERNANDES, [2006?]). |
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- | + | Climenhaga (2009 apud Silveira, 2009, p. 11) afirma que o termo dança-teatro foi provavelmente usado pela primeira vez por Laban, mas foi Kurt Jooss o primeiro a usá-lo de uma maneira formal e consistente. | |
- | + | “As teorias e práticas teatrais de Bertolt Brecht são relevantes para a história da dança-teatro alemã” (FERNANDES, 2009). Através de temas sócio-políticos, Brecht instigava o reconhecimento de situações cotidianas pelo espectador, e sua ação e tomada de decisão para mudá-las (FERNANDES, [2006?]). | |
- | + | [[Kurt Jooss]], a partir de elementos do Balé Clássico, e das teorias de [[Rudolf Von Laban]], também desenvolveu temas sócio-políticos em suas criações no contexto da Dança-Teatro (FERNANDES, [2006?]). | |
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No período em que esteve em Nova York evidenciava-se uma corrente de Dança Moderna, onde “dançarinos e coreógrafos norte-americanos juntavam-se a artistas plásticos e músicos na produção de trabalhos colaborativos, expressando preocupações sócio-políticas sobre os direitos humanos, o meio-ambiente, feminismo, e questionando o conceito de arte. Artistas pretendiam derrubar a separação entre arte e vida cotidiana, dançarinos/atores e plateia. As peças colaborativas envolviam movimentos e trajes da vida cotidiana, contra uma representação teatral formal e artificial” (FERNANDES, [2006?]). | No período em que esteve em Nova York evidenciava-se uma corrente de Dança Moderna, onde “dançarinos e coreógrafos norte-americanos juntavam-se a artistas plásticos e músicos na produção de trabalhos colaborativos, expressando preocupações sócio-políticas sobre os direitos humanos, o meio-ambiente, feminismo, e questionando o conceito de arte. Artistas pretendiam derrubar a separação entre arte e vida cotidiana, dançarinos/atores e plateia. As peças colaborativas envolviam movimentos e trajes da vida cotidiana, contra uma representação teatral formal e artificial” (FERNANDES, [2006?]). | ||
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==Referências== | ==Referências== | ||
- | FERNANDES, Ciane. A dança teatro de Pina Bausch: redançando a história corporal. [2006?]. Disponível em [http://nucleoatmosfera.blogspot.com.br/2009/09/danca-teatro-de-pina-bausch-redancando.html Blog Nucleo Atmosfera]. Acesso em 24 de janeiro de 2012. | + | *FERNANDES, Ciane. A dança teatro de Pina Bausch: redançando a história corporal. [2006?]. Disponível em [http://nucleoatmosfera.blogspot.com.br/2009/09/danca-teatro-de-pina-bausch-redancando.html Blog Nucleo Atmosfera]. Acesso em 24 de janeiro de 2012. |
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+ | *SILVEIRA, Juliana Carvalho Franco. Dramaturgia na dança-teatro de Pina Bausch. 2009. 128 f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009. |
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TANZTHEATER
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Apresentação
“A linguagem da dança-teatro (Tanztheater) surgiu no âmbito da dança moderna alemã, que lançava novas bases para a arte da dança no início do século XX. Rudolf von Laban (1879-1958) é considerado o pai da dança moderna na Europa. Foi a partir do seu amplo estudo sobre o movimento humano e dos trabalhos de Kurt Jooss (1901-1979), seu discípulo, que o novo gênero dança-teatro surgiu na década de 1920 ” (SILVEIRA, 2009, p. 4).
Mas foi através de Pina Bausch que a Tanztheater sofreu resignificações e popularizou-se no cenário da dança mundial, como uma corrente artística inovadora, e tendo os trabalhos de Bausch como principal referência (FERNANDES, [2006?]).
Histórico
Climenhaga (2009 apud Silveira, 2009, p. 11) afirma que o termo dança-teatro foi provavelmente usado pela primeira vez por Laban, mas foi Kurt Jooss o primeiro a usá-lo de uma maneira formal e consistente.
“As teorias e práticas teatrais de Bertolt Brecht são relevantes para a história da dança-teatro alemã” (FERNANDES, 2009). Através de temas sócio-políticos, Brecht instigava o reconhecimento de situações cotidianas pelo espectador, e sua ação e tomada de decisão para mudá-las (FERNANDES, [2006?]).
Kurt Jooss, a partir de elementos do Balé Clássico, e das teorias de Rudolf Von Laban, também desenvolveu temas sócio-políticos em suas criações no contexto da Dança-Teatro (FERNANDES, [2006?]).
Pina Bausch traz em seus trabalhos influências de seu treinamento na escola de Kurt Jooss e de suas experiências de arte e dança no período em que esteve em Nova York, nas décadas de 60/70 (FERNANDES, [2006?]).
No período em que esteve em Nova York evidenciava-se uma corrente de Dança Moderna, onde “dançarinos e coreógrafos norte-americanos juntavam-se a artistas plásticos e músicos na produção de trabalhos colaborativos, expressando preocupações sócio-políticas sobre os direitos humanos, o meio-ambiente, feminismo, e questionando o conceito de arte. Artistas pretendiam derrubar a separação entre arte e vida cotidiana, dançarinos/atores e plateia. As peças colaborativas envolviam movimentos e trajes da vida cotidiana, contra uma representação teatral formal e artificial” (FERNANDES, [2006?]).
Sendo as criações de Pina Bausch enraizadas nos elementos da escola de Kurt Jooss e nos trabalhos norte-americanos de interartes, apresentam, portanto, características marcantes, que enfatizam as relações humanas, o vocabulário de movimento cotidiano e a colaboração entre diferentes formas de arte, cujas características definem a Dança-Teatro de uma forma geral (FERNANDES, [2006?]).
Ver também
Referências
- FERNANDES, Ciane. A dança teatro de Pina Bausch: redançando a história corporal. [2006?]. Disponível em Blog Nucleo Atmosfera. Acesso em 24 de janeiro de 2012.
- SILVEIRA, Juliana Carvalho Franco. Dramaturgia na dança-teatro de Pina Bausch. 2009. 128 f. Dissertação (Mestrado em Artes) – Escola de Belas Artes, Universidade Federal de Minas Gerais, Belo Horizonte, 2009.