Hugo Bianchi

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Edição feita às 18h30min de 25 de agosto de 2013 por Ana Claudia Peres (disc<pipe-separator>&lt;contribslink&gt;)
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Apresentação

O bailarino, professor e coreógrafo cearense Hugo Bianchi é um pioneiro da dança no Ceará e ícone do balé clássico no estado.

Autodidata, Hugo Alves Mesquita nasceu em Fortaleza em 1927 e correu o mundo para aperfeiçoar sua relação com o universo da dança. Mas seu primeiro contato com a dança se deu ainda em Fortaleza, na Escola Inácio Santa Maria, onde estudava. Nessa época, surgiu o interesse pelas danças populares e pastoris, aliado ao gosto pelos musicais hollywoodianos que via pela televisão.

Começou a aprender a técnica clássica ainda no Ceará. Mas aos 19 anos, durante uma viagem para o Rio de Janeiro, decidiu se estabelecer na capital fluminense. No Rio, formou-se pelo Serviço Nacional de Teatro, onde aperfeiçoou sua técnica com [Eros Volúsia], [Tatiana Leskova], Dina Nova e Maria Olenewa, entre outros.

Tornou-se Hugo Bianchi e ficou nacionalmente conhecido por suas interpretações do balé Dom Quixote. Ao longo das décadas, também deu vida a clássicos como como “O Guarani”, “Cinderela”, “O Morro dos Ventos Uivantes”, “O Quebra Nozes”, “Romeu e Julieta” e “Lago dos Cisnes”.

Atuou pelas Companhias Zico Ribeiro, Paschoal, Carlos Magno, Walter Pinto e Carlos Machado e fez cursos no Teatro Colón de Buenos Aires e no American Ballet e New York Ballet, nos Estados Unidos. Integrou o corpo de baile do conservatório da UNIRIO, hoje Centro Nacional de Artes da Secção do Teatro, a Escola Dramática de Fortaleza e o Teatro Escola do Ceará.

Hugo Bianchi também fez parte dos quadros da TV Excelsior e TV Tupi e participou de três filmes na Atlântida. Como bailarino e coreógrafo, também foi contratado pelo Circo Thiany. Já dividiu o palco com dividiu o palco com [Luz del Fuego] e [Dercy Gonçalves].

Em Fortaleza, fundou a Academia e o Ballet Hugo Bianchi, em 1966. A escola continua dirigida por ele até hoje. Pelas mãos do mestre, passaram muitos nomes da dança no Ceará, desde bailarinas clássicas como Mônica Luíza, Goreth Quintela e Madiana Romcy, até nomes da dança contemporânea a exemplo de [Rosa Primo] e [Dora Andrade].

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Condecorado com diversas honrarias, Hugo Bianchi já recebeu a Medalha Boticário Ferreira, da Câmara Municipal de Fortaleza, e o Troféu Albanisa Sarasate, do Festival Vida e Arte. Em 2006, foi homenageado com o troféu Sereia de Ouro. Além disso, são comuns em Fortaleza homenagens como festivais que recebem o seu nome e exposições para celebrar a sua carreira.

O bailarino Hugo Bianchi apresentou-se pela última vez nos palcos, em 1982, aos 55 anos, com a coreografia de “Otelo”, baseado na obra de [William Shakespeare].


Ballet Hugo Bianchi

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A academia de Hugo Bianchi funciona em Fortaleza desde 1966. Por ela, passaram grandes nomes da dança do Ceará.

Realiza projetos que vão desde montagens de espetáculos até ações de difusão, memória da história da dança, manutenção de grupos, programas educativos e de formação de plateias.

Anualmente, desde a sua fundação, realiza um festival no mês de dezembro no Theatro José de Alencar, a preços populares, com a exibição de um grande espetáculo com direção geral do próprio Hugo Bianchi.

O festival tem como objetivo valorizar e difundir os trabalhos das companhias amadoras e profissionais de dança, enfatizando a diversidade de linguagens e perspectivas de criação e adaptação da dança clássica e a pesquisa na produção contemporânea


La Bayadère

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Em 2012, o espetáculo exibido pelo Balé Hugo Bianchi durante o 46º festival de final de ano foi “La Bayadère”.

O espetáculo é considerado o mais difícil balé dos grandes clássicos de repertório, pela exigência e precisão de seu estilo. As grandes companhias costumam incluí-lo em seu repertório justamente para evidenciar a sua capacidade técnica.

Foi encenado pela primeira vez em São Petersburgo em 1877.

A palavra bayadère é de origem latina, derivada do português, bailar, bailarina. Ao encenar La Bayadère, o Balé Hugo Bianchi colocou no palco 85 bailarinas.

Com músicas do compositor austríaco Leon Minkus e coreografias do francês Marius Petipa - com adaptação local de Socorro Quintela -, “La Bayad[ere” narra, ao longo de três atos, da história do amor entre uma dançarina (Nikiya) e um guerreiro (Solor).


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