Cia Dani Lima

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--Luanabezerra 22h08min de 29 de agosto de 2011 (BRT)


A Companhia Dani Lima foi criada em 1997, no Rio de Janeiro, e desenvolve pesquisas e experimentações no campo da linguagem cênica, com abordagem multidisciplinar, e atividades de formação de público para a dança.


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Pequeno inventário de lugares-comuns (2009)

Tabela de conteúdo

HISTÓRIA

A bailarina e coreógrafa Dani Lima, fundadora e ex-integrante da Intrépida Trupe, criou sua companhia em 1997, a Cia Dani Lima, que desde então tem realizado diversos espetáculos, performances e workshops em todo Brasil e no exterior. O trabalho de Dani Lima à frente de seu grupo investiga as formas de expressão de um corpo atual, mergulhado em questões de identidade-alteridade, memória e percepção, investindo em experiências transdisciplinares e no desenvolvimento de uma “poética cotidiana do corpo”.


Seu espetáculo de estréia foi Piti, de 1998, considerado pelo jornal O Globo como “um dos dez melhores espetáculos de dança de 98”. Em 1999, recebeu a Bolsa RioArte, da Prefeitura do Rio, e concebeu, Nato que ganhou o Prêmio Rio Dança 99 de Melhor Trilha Sonora Original (Felipe Rocha). O Globo e Jornal do Brasil consideraram o espetáculo como um dos destaques daquele ano.


CiadanilimaPiti.jpg Piti (1998)


Em 2001 a Cia estreou os espetáculos Digital Brazuca, no Projeto Dança Brasil, do Centro Cultural Banco do Brasil e Vaidade, considerado um dos dez melhores espetáculos de dança de 2001 pela crítica especializada do Rio. No ano seguinte integrou o Programa de Subvenção à Dança Carioca (RioArte/Prefeitura do Rio de Janeiro – 2002 a 2005). Fazendo apresentações do espetáculo Vaidade e da coreografia Tecno-Brazuca em diversas cidades do Brasil.


Vaidade006.jpg Vaidade (2001)


Em 2003 criaram o espetáculo Falam as partes do todo?, em parceria com a artista plástica Tatiana Grinberg, apresentado em diversas cidades brasileiras.


Falam as partes do todo 01.jpg Falam as partes do todo 02.jpg

Falam as partes do todo? (2003)


Dando continuidade ao trabalho sobre a “Poética do Cotidiano”, Dani e sua Cia. conceberam a trilogia Vida real em 3 capítulos entre 2006/2007, com Estratégia nº 1 entre - parte 1 (2006), Manual de Instruções - parte 2 (2006) e Eu é um outro - parte 3 (2007). Em 2009, criaram o Pequeno Inventário de Lugares-comuns, espetáculo sobre o universo das ações ordinárias, a partir da relação com objetos do dia a dia. E em 2010 Coreografia para prédios, pedestres, pombos, projeto de colaboração entre Dani Lima e a cineasta Paola Barreto, trabalho que se desenvolveu através de uma série de intervenções coreográficas camufladas, realizadas por 11 bailarinos em uma praça da Zona Sul do Rio de Janeiro. Essas intervenções eram filmadas e transmitidas em tempo real adicionadas as já gravadas, e o material ia sendo editado e sonorizado em uma performance de “cinema ao vivo”, envolvendo ainda o trabalho de VJ's e DJ's, ao todo tendo a colaboração de 20 artistas.


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Manual de Instruções (2006) e Coreografia para prédios, pedestres e pombos (2010)



Em 2011 a Cia. foi contemplada pelo Programa Petrobras Cultural - Manutenção de grupos e companhias de dança, possibilitando durante os anos de 2010, 2011 e 2012, promover a continuidade de suas atividades, a circulação do seu repertório, a realização de intercâmbios multidisciplinares, atividades de formação e pesquisa (aulas, oficinas e grupo de estudos), e a produção e difusão de sua nova criação - 100 gestos que marcaram o século XX, com a idéia de inventariar e mapear o imaginário corporal que construiu o século XX. Resgatando nos gestos, movimentos, posturas, atitudes, comportamentos, danças sociais e espetaculares, a memória destes 100 anos da civilização ocidental, elucidando a construção das novas formas de subjetividades contemporâneas e dando ao corpo o papel de protagonista nesta história.


O trabalho de Dani Lima à frente de sua companhia segue fiel à proposta de investigar as formas de expressão de um corpo atual, contribuindo para a formação de olhares e pensamentos engajados nas questões da contemporaneidade e de platéias interessadas em experiências híbridas em arte.


REPERTÓRIO

- Piti (1998)

- Preguiça, manha e outras meninas (1999)

- Nato (1999)

- Digital Brazuca (2001)

- Vaidade (2001)

- Tecno Brazuca (2002)

- Distância - Performance (2002)

- Dentro-fora - Performance (2002)

- Sem Chão - Performance (2003)

- Falam as partes do todo? (2003)

- Vida real em 3 capítulos (2006/2007)

Estratégia nº 1 entre - parte 1 de Vida real em 3 capítulos (2006)

Manual de Instruções - parte 2 de Vida real em 3 capítulos (2006)

Eu é um outro - parte 3 de Vida real em 3 capítulos (2007)

- Pequeno inventário de lugares-comuns (2009)

- Coreografia para prédios, pedestres e pombos (2010)

- 100 gestos que marcaram o século XX – espetáculo em processo (2011/2012)


VIDEOS RELACIONADOS

- Trechos do espetáculo Falam as partes do todo? – Parte 1 [1]

- Trechos do espetáculo Falam as partes do todo? – Parte 2 [2]

- Trechos do espetáculo Manual de Instruções, 2ª parte da trilogia Vida Real em 3 capítulos [3]


FONTE

- Blog da Companhia

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