Cia Moderno de Dança
De Wikidanca
A Cia Moderno de Dança surgiu em 2002, a partir de alunos estudantes da intuição de ensino regular, Colégio Moderno, em Belém do Pará. Desde esse período, a instituição oferecia dança como atividade extracurricular para estudantes da escola, porém aqueles que se dedicavam anos na formação de bailarino, quando passavam a entrar na Universidade deixavam de participar das aulas de dança. Surgiu então, a idéia de formar uma companhia para ex-alunos de dentro do colégio e também para aqueles de fora que desejavam participar do grupo. Assim então, a Cia Moderna de Dança iniciou e hoje continua com o seu trabalho vivenciando a arte do movimento corporal de modo investigativo e questionador, para a descoberta de novos caminhos de se fazer dança contemporânea. A companhia também deu origem a várias turmas de dança dentro do colégio, que se constituíram em Grupo Coreográfico do Colégio Moderno e o Grupo de Dança Moderno em Cena, incluem aulas para crianças e adolescentes, jovens bailarinos e convidados.
Tabela de conteúdo |
Interpretes - Criadores
-Aline Maués
-Andreza Barroso
-Bruna Cruz
-Christian Perrotta
-Daiane Gasparetto
-Danielly Vasconcellos
-Ercy Souza
-Feliciano Marques
-Luiz Thomaz Sarmento
-Luiza Monteiro
-Nelly Brito
-Wanderlon Cruz.
-A produção técnica e iluminação: Tarik Coelho Alves
-Direção Artística:Ana Flávia Mendes
-Direção executiva por Gláucio Sapucahy.
Premiações
- Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística do Instituto de Artes do Pará em 2010.
-Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2009
-Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2008
-Prêmio Funarte de Dança Klauss Vianna 2006
- Bolsa Funarte de Estímulo à Produção Crítica em Dança 2008
- Prêmio Secult-PA de Estímulo à Criação em Dança 2007
- Prêmio Secult-PA de Estímulo à Criação em Dança 2006
Projetos
A companhia desenvolve dois projetos que objetivam teor artístico-pedagógico por meio da dança. O primeiro é o Festival Escolar de Dança do Pará (FEDAP), que ocorre desde o ano de 2002 e possibilita o encontro de grupos de dança produzidos dentro das escolas de ensino regular, na cidade de Belém.
E o segundo é o Projeto Aluno-Bailarino-Cidadão, que iniciou em 2006 e tem como fim o ensino da dança correlacionado com instituições públicas do Estado do Pará.
Espetáculos
Serpentinas e Poesia Pesquisa artística desenvolvida pela Companhia Moderno de dança juntamente com Grupo de Dança Moderno em Cena, para o Programa de Bolsa de Pesquisa, Experimentação e Criação Artística do Instituto de Artes do Pará, em 2010. O espetáculo retrata memórias do carnaval de Belém, a partir da poesia de João de Jesus Paes Loureiro contida nos sambas-enredo do Quem São Eles, agremiação carnavalesca situada em Belém.
Reforma Baseia-se na trajetória da Companhia Moderno de Dança. É resultante de um encontro de histórias de vida, de pesquisas que o grupo já realizou, inquietações, dúvidas e descobertas no processo criativo em dança que a companhia já vivenciou.
Antropozô Espetáculo que propõe uma reflexão sobre questões relativas à humanidade em seus diversos períodos históricos. A produção mergulha em um diálogo entre a dança com o ramo da biologia, representando no meio artístico a teoria da seleção natural, evolução e emergência de novas espécies.
Avesso Produção resultante da pesquisa de doutorado em Artes Cênicas, pela diretora da Companhia Ana Flávia Mendes, junto ao Programa de Pós-graduação em Artes Cênicas da Universidade Federal da Bahia. O espetáculo retrata a abrangência de um vocabulário de movimentos não codificados na dança, ou seja, uma pesquisa sobre descobertas de diferentes formas de se movimentar o corpo na arte corporal. Como processo criativo, a Companhia se baseou na técnica de Contato-Improvisação, utilizou também recursos tecnológicos da medicina, para melhor visualização da anatomia e fisiologia humana internas, dentro do estudo do processo de criação.
Metrópole Trata-se do resultado da pesquisa de mestrado de Ana Flávia Mendes, diretora da Companhia Moderna de dança. Revela uma análise reflexiva sobre abstrações de movimentos corpo, livre criação, abstração de imagens de forma dançada. A companhia utilizou como estímulos para o espetáculo, observações do cotidiano nas grandes metrópoles da cidade, relacionando com poemas de Mário de Andrade.
Não-Dito A companhia retorna à história brasileira e reflete sobre acontecimentos da época da ditadura no país. A trilha sonora é de Chico Buarque de Holanda.