Isadora Duncan

De Wikidanca

Edição feita às 01h39min de 1 de junho de 2013 por Monique Anny (disc<pipe-separator>contribs)
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Isadora Duncan (São Francisco, 1878 - Nice, 1927) coreógrafa e bailarina americana, pioneira da Dança Moderna.

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Imagem retirada do site: http://www.guardian.co.uk/stage/2009/mar/07/isadora-duncan - dia 15/05/2013 às 14:25h

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Vida

Isadora nasceu nos Estados Unidos, na cidade de São Francisco, em uma família irlandesa. Começou a dar aulas de dança aos 14 anos, desde cedo já declarava a intenção de criar uma dança de acordo com sua expressividade, assim, aplicava uma aula livre, sem sapatilhas de ponta, en dehors e passos do ballet clássico.

Técnica

Começa a desenvolver seu método através de movimentos naturais: andar, correr, saltar, respirar, o fluxo do movimento que não cessa, a movimentação imposta pela técnica não lhe interessava. A temática das suas danças eram inspiradas pelos elementos da natureza: onda, nuvem, vento, árvore. Sua opção estética era voltada para figuras gregas da Antiguidade, vestia-se com túnica drapeada e de pés descalços frente a uma cortina de fundo para dar mais visibilidade ao movimento.
Essa nova dança apresentava era muito ousada para os modelos da época assim como Isadora que, aos 18 anos, a levou para a Europa. Esteve em Londres e Paris estudando nos museus que possuiam coleções de obras gregas. Neste período conheceu Andrew Lang, tradutor de Homero, que a apresentou suas obras. Em 1900. tem sua estréia européia no Teatro Sarah Bernhardt, em Paris, conhecendo diversos artistas da vanguarda, como Rodin. E, a partir disso, inicia uma turnê pela Alemanha, Europa Central e Rússia, mas sua dança ganha maior aceitação na Alemanha e na Hungria.
Em 1904, construiu uma residencia na Grécia com seus irmãos Elizabeth e Raymond, os três planejavam criar um templo-escola de adoração à dança dionisíaca, porém diversas dificuldades imperdiram a execução do projeto.
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Imagem retirada do site:http://www.allstarpics.net/0031271/010138116/isadora-duncan-pic.html - dia 15/05/2013 às 14:05h

Obras

De volta à Europa, passa por Viena onde apresenta As Suplicantes, de Ésquilo, com um coro de crianças gregas. Chegou em Moscou em 23 de janeiro de 1905, dia seguinte ao Domingo Sangrento, massacra que ocorreu na Rússia. Frequentou os meios de dança acadêmica e dos artistas em fase de "pesquisa". Causou impressão em Kchessinska, Pavlova, Michael Fonkine, Diaglev, Stravinsky, Stanislavsky.
Em Grünewald, subúrbio de Berlim, fundou sua primeira escola com sua irmã Elizabeth e, no mesmo ano, Cosima Wagner, encantado por seu caráter libertário, a convida a coreografar e interpretar Bacanal de Tannhauser, no Festval de Bayreuth.
Em 1908 volta a Nova Iorque para apresentar Ifigênia, de Gluck e um recital no Metropolitan. A seguir, retorna a Paris onde se estabelece até 1914.
Teve dois filhos, a primeira, Deirdre, com o diretor Gordon Craig, e Patrick, com o milionário Eugéne Singer. As crianças morreram em 1913 quando o carro que os tranportavam caiu no Rio Sena.
Em sua pátria, ao improvisar sobre Marseillase, no Metropolitan, em Nova Iorque causa uma das mais tumultuadas apresentações, devido a sua posição política e seu casamento com o poeta russo Serge Essenin, é considerada uma ameaça à ordem pública.
Em 1921, viaja à União Soviética onde é convidada por Anatol Lounatcharski, comissário do povo, encarregado da cultura, a criar uma escola em Moscou. Porém, foi fechada em 1929.
Seu casamento com Essenin também proporcionou outros tumultos em sua vida, marcado por brigas, separações e reconciliações, ocasionou em um declínio artístico de Isadora e, em 1925, seu marido se suicida.
Isadora morreu em 1927, em Nice, estrangulada por sua echarpe que enroscou na roda do automóvel, em alta velocidade, que ela dirigia com Bugatti. Antes de sua morte escreveu um livro biográfico, My Life. Sua irmã e filha adotiva, Irma Duncan, escreve um tratado sobre seu método.

No Brasil

Em 1916 fez uma excursão pela América, passando por Buenos Aires, Montevidéu e o Brasil. Declarando, na ocasião, a preferencia pelo Brasil, dizendo sentir-se certa de estar no paraíso.

Referência bibliográfica

CAMINADA, Eliana. História da Dança: evolução cultural. Rio de Janeiro, Sprint, 1999.
BOURCIER, Paul. História da Dança. São Paulo, Martins Fontes, 1987.
PORTINARI, Maribel. História da Dança. Rio de Janeiro, Nova Fronteira, 1989.
--Monique Anny 22h39min de 31 de maio de 2013 (BRT)

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