Espaço Cultural Sérgio Porto

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O Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto funciona como um laboratório em que novos artistas de todas as áreas apresentam seus primeiros trabalhos, enquanto artistas conhecidos experimentam novas idéias, acolhendo diferentes tipos de manifestações artísticas e promovendo múltiplas e diversificadas interações com o público.Música, teatro, dança e artes plásticas têm lugar reservado neste espaço de vanguarda da produção artística carioca tão importante para a cidade do Rio de Janeiro.


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Tabela de conteúdo

História

Com mais de 20 anos de existência, o Espaço Cultural Sérgio Porto tem como proposta ser um celeiro de novos talentos artístico. Música, dança, artes plásticas, teatros e seminários fazem parte da programação regular do local.

Além de ser um laboratório para os novos artistas, o teatro também serve de palco para que os mais conhecidos possam experimentar suas novas idéias, mantendo assim um compromisso com a contemporaneidade. Um espaço multimídia e polivalente, que integra a Rede Municipal de Teatros da Secretaria Municipal de Cultura e abriga atividades diversas numa programação que envolve exposições, espetáculos teatrais, dança, concertos musicais, eventos de poesia, palestras, workshops e debates, além do lançamento de produções em vídeo, Cds e publicações literárias. O Espaço Cultural é Descrito como “...o lugar é um nascedouro de idéias e projetos. É ali que está a geração futura. É de lá que vão sair os próximos atores, músicos e escritores da geração dos 20”.


Sérgio Porto

Sérgio Marcus Rangel Porto (Rio de Janeiro, 11 de janeiro de 1923 — Rio de Janeiro, 30 de setembro de 1968) foi um cronista, escritor, radialista e compositor brasileiro. Era mais conhecido por seu pseudônimo Stanislaw Ponte Preta.

Sérgio começou sua carreira jornalística no final dos anos 40, atuando em publicações como as revistas Sombra e Manchete e os jornais Última Hora, Tribuna da Imprensa e Diário Carioca. Nesse mesmo período Tomás Santa Rosa também atuava em vários jornais e boletins como ilustrador. Foi aí que surgiu o personagem Stanislaw Ponte Preta e suas crônicas satíricas e críticas, uma criação de Sérgio juntamente com Santa Rosa - o primeiro ilustrador do personagem -, inspirado no personagem Serafim Ponte Grande de Oswald de Andrade. Porto também contribuiu com publicações sobre música e escreveu shows musicais para boates, além de compor a música "Samba do Crioulo Doido" para o teatro rebolado. Foi também o criador e produtor do concurso de beleza As Certinhas do Lalau, onde figuravam vedetes de primeira grandeza, como Anilza Leoni, Diana Morel, Rose Rondelli, Maria Pompeo, Irma Alvarez e muitas outras.

Conhecedor de Música Popular Brasileira e jazz, ele definia a verdadeira MPB pela sigla MPBB - Música Popular Bem Brasileira. Era boêmio, de um admirável senso de humor e sua aparência de homem sisudo escondia um intelectual peculiar capaz de fazer piadas corrosivas contra a ditadura militar e o moralismo social vigente, que fazem parte do FEBEAPÁ - Festival de Besteiras que Assola o País, uma de suas maiores criações.


Projeto Entre

O Projeto_ENTRE nasceu como o conceito base da Operação Orquestra Improviso , ocupação artística criada pelos coletivos Pequena Orquestra e Coletivo Improviso, e sediada no Teatro Gláucio Gill, a convite da Secretaria de Cultura do Estado do Rio de Janeiro, entre os meses de outubro de 2008 e fevereiro de 2009

O ENTRE, escrito acima de uma grande seta no nosso cartaz, não só literalmente convidava o público a dirigir-se à porta de entrada lateral do edifício, como também expunha a intenção central da ocupação: criar um terreno de convivência entre linguagens artísticas diversas – teatro, dança, música e performance -, e entre o público carioca e espetáculos de perfil contemporâneo – que muitas vezes têm longa carreira internacional e não encontram espaço de apresentação na cidade -. Com uma programação extremamente dinâmica a preços populares, a ocupação levou ao Gláucio Gill mais de três mil espectadores em apenas quatro meses.

Em 2009, a Secretaria Municipal de Cultura lançou O Edital de Ocupação da Rede Municipal de Teatros. Propondo ocupar por dois anos o Espaço Cultural Municipal Sérgio Porto, os curadores e diretores de produção da Operação Orquestra Improviso Daniela Amorim e Joelson Gusson, com a supervisão de Enrique Diaz, convidam novamente o Coletivo Improviso, e outros onze artistas contemporâneos com trabalhos em teatro, dança, performance, música e artes visuais, para integrar, como Artistas Associados, uma nova etapa do Projeto_ENTRE. Ampliando seu raio de ação em um programa triplo nos campos de Gestão, Curadoria e Política Cultural, o projeto vencedor do edital municipal busca agora devolver ao ECM Sérgio Porto o lugar de grande centro cultural que ele já ocupou no cenário carioca.


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