Entrevista: Silvia Soter

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Silvia Soter

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Silvia Soter é bailarina, graduada em Artes pela PUC-Rio (1988), em Dança pela Universidade de Paris 8 – França (1996) e mestre em Teatro pela UNIRIO (2005). Atua na área da Educação Somática desde 1984. Em 1996, na França, formou-se em Ginástica Holística – Método da Dra. Ehrenfried – com Marie-Josèphe Guichard. Dá aulas coletivas e individuais no seu em seu estúdio no Rio de Janeiro. É crítica de dança do Jornal O Globo e tem mais de dez anos de experiência como docente do ensino superior em dança. Atualmente é professora do curso de Licenciatura em Dança da UFRJ – Universidade Federal do Rio de Janeiro.


DVD Corpo Aceso

A entrevista que se segue foi dado por Silvia Soter em seu DVD Corpo Aceso, lançado em 2010. Nesta entrevista, Silvia explica como se deu o seu encontro com a Educação Somática e como desenvolve seu trabalho a partir de sua formação em Ginástica Holística e as influências exercidas por outros métodos na versão final de suas aulas.


A Entrevista

O que é a Educação Somática

Educação somática é um campo disciplinar, é um termo guarda-chuva que engloba, que cobre, uma série de métodos diferentes. Esses métodos, como por exemplo a Técnica Alexander, a Técnica Feldenkrais, o método Ehrenfried, que é o método em que eu sou certificada, Aedo Kinesis e ainda outros métodos, eles têm alguns aspectos em comum. São métodos que vão tratar dos aspectos cognitivos, motores – afetivos, muitas vezes! – e expressivos do movimento, simultaneamente. Cada método desses tem uma história. Se a gente for estudar a Técnica de Alexander a gente vai ouvir a história do Alexander e como é que esse método foi construído muito a partir da sua própria experiência, das suas questões e mesmo dos seus limites. No caso da Técnica de Alexander, isso é muito claro: a partir de uma tentativa de responder a questões e limites dele, ele vai desenvolver esse caminho, esse método dele. Isso vai acontecer com muitos outros métodos também. Então eles têm histórias diferentes, mas eles trazem alguns elementos em comum e o termo, o campo disciplinar que “regrupa”, que reúne esses métodos, é a educação somática.


A dança “namorou” a educação somática ao longo dos tempos. No século XX a gente tem vários encontros de criadores, coreógrafos e artistas com os métodos de educação somática para fins diversos, como uma tentativa de descobrir um trabalho corporal que pudesse equilibrar, muitas vezes, o stress físico, muscular, articular que a dança provoca; muitas vezes para abrir a sensibilidade e a percepção para um movimento, um movimento construído de dentro. É um movimento sempre em relação.


Os Métodos da Educação Somática

Às vezes a gente tem uma ideia errônea dos métodos somáticos, como métodos muito ligados à percepção “eu e eu mesmo”: eu fecho os olhos, me percebo, uma consciência corporal íntima e ao mesmo tempo sem uma relação com um entorno. Isso não é verdade. Muitos desses métodos vão justamente trazer essa ênfase para um corpo que está sempre em relação. Um corpo que está em relação dentro dele, entre suas partes, mas também um corpo que está em relação ao espaço, um corpo que está em relação ao corpo do outro e, por isso também, um corpo que está em relação à dança e à possibilidade de expressão, também, dessa dança. Então houve em vários momentos da história da dança, sobretudo no século XX, esse “namoro” entre a dança e os métodos somáticos. Num determinado momento, algumas discussões traziam até a hipótese de que já que o Ballet Clássico não era a base para todas as danças, não era um treinamento que dava conta de todas as especificidades das danças e das linhas estéticas distintas, quem sabe a educação somática seria. Quem sabe o método somático seria uma base para que qualquer corpo pudesse dançar. Eu não acredito nisso. Eu acredito que os métodos somáticos fazem alguém dançar, mas eles podem vir como um apoio, como uma ferramenta, como uma ajuda que pode abrir um enorme campo expressivo, que pode nos ajudar num trabalho corporal mais equilibrado, que possa escapar um pouco dessa repetição que, muitas vezes, o ensaio impõe, ou a prática de uma sequência coreográfica impõe. Então é no sentido desse equilíbrio que eu acho que a prática da educação somática pode ser também muito interessante para a dança.


Silvia e a Educação Somática

No meu caso, eu cheguei à educação somática por conta de uma lesão. Eu cheguei a essa área, na época em 1984, eu era bailarina, jovem, e tive uma lesão muito grave e me dei conta de que essa lesão estava ligada a um jeito, a um uso que eu fazia do meu corpo, que era um uso sempre pensando no limite, com uma ideia de que tinha sempre que estar me ultrapassando, chegando e indo além e, muitas vezes, indo além de possibilidades que eram possibilidades mecânicas. Era um uso muito pouco econômico que eu fazia do meu corpo. Eu tinha um grau de desgaste, para uma ação muitas vezes pequena, que tinha consequências no meu corpo. Então eu fiz uma lesão muito grande. E foi quando eu comecei a me aproximar, na época, com uma professora que foi importantíssima pra mim, que é a Adriana Barreto, de uma possiblidade de me conhecer, conhecer a forma como eu me movia, reconhecer determinados padrões e poder trabalhar de uma outra forma. Não abandonar a dança, o que naquele momento era uma questão para mim: se eu abandonaria, se eu largaria tudo e iria cuidar de outras coisas na vida, mas de entender que não, que era possível achar um outro caminho para mim, um outro caminho para o meu corpo. E aí é muito interessante, porque essa lesão que me fez, de alguma forma, ser ejetada da minha companhia de dança, da companhia em que eu trabalhava, ao mesmo tempo me fez abrir uma série de possibilidades a mim e, nesses anos todos, nesses mais de vinte anos, a outros alunos, outros bailarinos.


Possibilidades na Educação Somática

Eu trabalho com um público de bailarinos e de não-bailarinos também e a gente pode pensar que os não-bailarinos têm questões muito semelhantes, talvez não para a dança, mas em várias situações de trabalho a gente tem um grau de desgaste imenso. Por exemplo, quando eu estou dirigindo um carro, que eu estou numa situação cotidiana, muitas vezes eu coloco uma força nos ombros, uma tensão no pescoço que são absolutamente desnecessárias para aquela ação. Nós somos muito pouco econômicos. E esse desgaste, esse excesso de tensão que a gente coloca nos gestos, muitas vezes não vai aparecer como dor, mas vai aparecer como mau humor, ou vai aparecer como um enorme desânimo, uma sensação de um sono durante a noite que não é um sono recuperador, a gente acorda cansado. Por quê? Não se sabe. Mau humor. Por quê? Não se sabe. Muitas vezes esse mau humor, esse desânimo, esse cansaço, vêm de um excesso de tensão acumulado. De tensão física mesmo, de tensão nos músculos, de tesão que se espalha. Uma tensão muitas vezes difusa, que não é localizada e que não se manifesta como um desconforto ou como uma dor numa região específica. Um dos aspectos interessantes desses métodos, dessa prática, é poder justamente equilibrar essa tensão com momento de relaxamento ativo. Poder, de alguma forma, limpar essa experiência do dia, de um dia de trabalho e, ao mesmo tempo, entender que talvez não seja necessário tanto esforço, que é possível, sim, dirigir com tensão, com atenção, porque alguma tensão é necessária, porque a gente está numa situação de risco, de atenção, mas sem que haja exagero nisso, sem que a gente traga uma tensão que é além da necessária para aquela ação.


Terapia Corporal x Educação Somática

Essa ideia de adaptação, de adequação do nosso movimento, ela é absolutamente fundamental. Por aí que os métodos somáticos são métodos que têm uma importância enorme na prevenção. Na prevenção do quê? Das lesões, do desconforto, dos desequilíbrios articulares. Então é interessante porque é essa ideia de corpo que é um corpo-mente. Também não estamos aqui falando de um corpo e de uma mente no cérebro. Estamos falando de uma mente que circula, que está absolutamente incorporada, que faz parte dessa experiência do corpo. Por que não falar, por exemplo, de terapias corporais? Eu escolho me associar a essa abordagem a partir da educação somática, porque me interessa o aspecto da aprendizagem. Eu acho que é interessante a gente lembrar que a construção da consciência corporal, ela se dá a partir da experiência do aprender a aprender. Isso é uma construção: se aprende a aprender. É possível aprender a se observar e é possível também aprender a desenvolver uma outra atitude. E atitude, que é uma palavra que muitas vezes é sinônimo de postura, e eu gosto quando eu trago a palavra atitude, porque atitude está em relação a algo. A atitude ela não existe de um jeito fechado. Então é pensar, mesmo se a gente quiser retomar o aspecto de pensar o corpo a partir da postura, é uma postura que está em relação sempre. Não há uma atitude correta ou uma atitude errada, a priori. Ela pode ser mais adequada, mais harmônica, como resposta a uma situação, ou menos harmônica, mas ela não tem um absoluto. Por isso que eu sou absolutamente contra. Eu acho redutora a ideia de correção postural, por exemplo. Postura não se corrige. Não existe uma boa postura ou uma má postura, a priori. O que existe é uma postura mais adequada a uma situação ou menos adequada a uma situação. Então, se a gente pensar a postura como uma atitude, o corpo em atitude, a gente vai perceber que tudo isso é uma questão de adaptação, que ele está sempre tendo que entender, que se entender, em relação a um objeto, a uma situação de trabalho, a uma relação, muitas vezes, afetiva.


A vida não tem cura

Então o que o termo educação somática traz, que pra mim é interessante, é pensar nessa possibilidade da aprendizagem, de que eu não estou apensas tratando um corpo que tem dor ou que essa é apenas uma prática para aqueles que sofrem de alguma maneira, mas que a gente tem toda uma possibilidade preventiva, uma possibilidade de se conhecer, de ganhar essa consciência de corpo, um corpo em movimento para a vida. Que não é apenas quando eu tenho dor que eu vou procurar um trabalho como esse. E isso é algo muito importante no meu trabalho nesses anos. Eu trabalho com um público muito diferente e para esse público eu sempre busquei esse caminho. Obviamente que, ao longo da vida, como a vida não tem cura, em vários momentos a prática e o estudo da consciência corporal vão ser de muita utilidade para a resolução de um problema, de uma lesão, de um dor. Mas, se a dor não existir, a gente segue trabalhando, porque a gente está abrindo as possibilidades expressivas, a nossa percepção, a consciência física do posicionamento das nossas articulações e isso tem a ver com economia, com não-desgaste, com uma possibilidade de se recuperar. Muitos dos meus alunos, sobretudo os que dançam ou são atletas ou músicos, trazem esse relato de que o trabalho, essa prática, ela ajuda a trazer um “zero”, uma recuperação de um estado de alguma coisa que vai se acumulando ao nível de tensão, de esforço. Que essa prática tranquiliza, faz uma recuperação, uma volta para um ponto inicial, para que essas experiências de tensão não sigam apenas se acumulando.


A criação de um método através da síntese

Na minha história, e eu acho que isso é algo que aparece e que é comum no trabalho de educação somática, eu não segui logo de início uma escola, eu fui me aproximando de pessoas que trabalhavam nessa área. Às vezes o trabalho se chamava expressão corporal, consciência corporal. No caso do trabalho da Adriana (Barreto), ela trabalhava com placement, que era uma linha americana da Sinai Romet, mas que também já era uma leitura absolutamente pessoal dela, desse método, e o que eu fui fazendo é que eu fui me transformando num “aprendiz de feiticeiro”. E eu ia, como aluna, ganhando com essas experiências todas, me repaginando, me reentendendo e, ao mesmo tempo, continuava dançando, continuava trabalhando. Eu trabalhei muito tempo com treinamento corporal, mas para ator. Então eu ia seguindo a vida e ao mesmo tempo eu fui criando uma síntese, que era a minha síntese pessoal desses métodos todos. Então eu comecei a dar aula muito cedo e nessas aulas eu ia incorporando experiências que para mim eram importantes. E isso é algo que eu queria deixar bem claro: não existe um modelo, não existe uma fórmula. O trabalho que eu estou apresentando no DVD Corpo Aceso, ele é uma síntese de influências, de pessoas e mestres e de experiências que de alguma forma tiveram eco em mim e que eu pude experimentar também com os meus alunos, com os grupos que eu trabalho, por isso algumas me são tão caras e tão preciosas.


Ao longo desses anos, alguns encontros foram muito importantes. O encontro com a Adriana, logo em 1984, foi o primeiro momento em que eu pude entender um trabalho de corpo suave, cuidado, inteligente. Foi o primeiro momento, foi um impacto muito grande. Eu fiz uma mudança, inclusive física, muito grande naquele momento. Depois, num outro momento, o encontro com a Nathalie Schumann, na França, que é mestra e querida. Eu chego na França no início dos anos 90 e em 1989 tinham criado o diploma de Estado para professor de dança e o professor de dança, a partir daquele momento, ele ia passar por uma prova de certificação para se tornar professor de dança. A Nathalie, ela era formadora de uma síntese, de um método, a gente pode dizer, que era um método chamado de Análise Funcional do Corpo no Movimento Dançado, e a Nathalie era formadora disso, que fazia parte desse conjunto de matérias que eram exigidas por esse diploma, para a certificação. E eu me encontrei com a Nathalie por acaso e foi um desses acasos mais felizes na minha vida, porque a gente se aproximou muito e eu pude entender – a França, de alguma forma, já tinha feito um pedaço desse serviço, que era organizar – uma síntese para a dança. Até agora não havia tido esse encontro, eram trabalhos mais gerias e o encontro com a Nathalie me possibilitou entender e a Análise Funcional do corpo cria já muitas fontes muito bem estruturadas, a partir da reflexão do Hubert Godard, da Odile Rouquet, tudo o que a Natalie acrescentou a esse trabalho. Muitas das experiências que eu partilho com vocês no DVD, eu as fiz pela primeira vez com a Nathalie. São experiências que eu conheci a partir do trabalho com ela e que, obviamente, eu fui também incorporando, fui transformando, fui agregando outros aspectos e outros elementos a essas experiências.


O método Ehrenfried

Um outro encontro que para mim foi absolutamente fundamental, foi o encontro com a Marie-Josèph Guichard e o com o método Ehrenfried – Ginástica Holística. Eu vinha de uma história de muitos anos trabalhando na área de educação somática, mas a minha experiência era uma experiência de síntese. Eu não tinha uma certificação de um método do começo ao fim, um fio condutor muito nítido para a minha prática, ele ia se fazendo, necessariamente, a cada dia de aula, mas eu fiquei com o desejo de me certificar. Escolher um método e me certificar e naquele momento eu tive a possibilidade de estar numa cidade, que era Paris, em que existiam muitos métodos, muitas possibilidades, e eu fazia muitas aulas de Feldenkrais, fiz aulas de Alexander e encontrei o método Ehrenfried e me interessei muitíssimo. E decidi então me certificar nesse método e me certifiquei nesse método em 1996.


Então, para mim, uma das grandes riquezas do método Ehrenfried é justamente a possibilidade de ser um método, ele é um caminho. Ele não é reduzido a um conjunto de movimentos ou exercícios, que devem ser aplicados para um fim, para cuidar de uma hérnia lombar, por exemplo. Ele também pode até ser usado, mas me parece um pouco empobrecedor reduzir esses métodos a apenas um campo ou apenas à questão terapêutica, que é uma coisa que acontece muito. Inclusive acontece muito no Método Ehrenfried no próprio Brasil, o jeito que ele é usado. Muitas vezes ele é usado como uma técnica fisioterápica. Então como através do método Ehrenfried eu vou melhorar uma dor lombar? Mas o que me encantou não foi isso. Isso é um dos aspectos. O que me encantou foi essa ideia de caminho, que era possível achar uma linha de acesso ao movimento, ao corpo, ao realinhamento osteomioarticular, dos ossos, das articulações dos músculos, equilibrar o tônus do corpo. A gente tem muitas vezes áreas com o tônus muito mais elevado do que seria necessário e ao mesmo tempo grupos musculares que estão hipotônicos e que precisam que esse tônus seja aumentado para a eficácia do movimento. Não é uma eficácia do virtuosismo. Eficácia para a gente poder não trazer um esforço desnecessário para o corpo, tentar entender a cada momento, a cada situação, como é que eu me organizo. E essa organização ela é inconsciente, ela é pré-consciente, eu não tenho que ficar pensando na minha postura; isso tudo já vai estar incorporado. Como é que eu me organizo para que o meu gesto seja mais eficaz no sentido que ele tem, na relação que ele tem, seja numa situação de dança, de trabalho.


No método Ehrenfried, um dos aspectos interessantes é que a Dra. Ehrenfried, que era uma médica alemã que nasceu no final do século XIX e viveu muito tempo, até os anos 90, primeiro na Alemanha, depois na França, entendeu, já entendeu isso, logo na base do trabalho, que todos os gestos motores, práticos, eles tem um equivalente simbólico, ele não é um gesto apenas motor, apenas muscular ou apenas um gesto de trabalho – ou mesmo um gesto apenas de dança. O gesto que sai na prática, seja a forma como eu pego uma xicara, como eu abro uma porta, qualquer gesto tem um aspecto simbólico. Isso é interessante também, porque mesmo quando a gente pensa que está ali trabalhando em apenas uma articulação, por exemplo só a coxofemoral, o joelho ou em desconforto, uma disfunção, a gente não está trabalhando apenas nesse aspecto. Há sempre a comunicação desse gesto que aparece com esse equivalente simbólico. O método Ehrenfried foi desenvolvido muito no início também da Psicanálise e ela se articulava muito, ela tinha muito diálogo com grupos ligados a questão da Psicanálise e isso seguiu no método, isso está nessa prática. Não é um método terapêutico por conta disso, ela não trata como um método terapêutico, mas essa ideia é uma ideia de fundo importante a ser guardada, até para a gente poder escapar de uma ideia de um corpo máquina, de um corpo biomecânico somente. Ele, sim, tem aspetos biomecânicos, que são importantes de serem conhecidos, respeitado etc., mas é um corpo simbólico, um corpo em relação e isso para a dança é riquíssimo.


Na França também eu tive uma outra oportunidade. Paralelamente à formação do método Ehrenfried eu fui fazer uma graduação em dança. Eu chegue à Universidade Paris 8 no início dos anos 90 e conheci o Hubert Godard, que estava dirigindo o curso naquela época, que é um analista do movimento, um professor fantástico e que também foi da maior importância para mim. Eu estava me formando no método Ehrenfried, na Ginástica Holística, e paralelamente tendo uma possibilidade de troca, de estudo, de pesquisa com o Hubert Godard que eu tenho certeza que influenciou enormemente a leitura e a forma como eu me inseri no método Ehrenfried.


A história de cada um com a Educação Somatica é a história de cada um. Isso é importante porque essa síntese, essa possibilidade de agregar, de trazer, de incorporar a sua prática pessoal, experiências de um método, de outro, como tratar disso, ela está dentro do espírito do trabalho e ela precisa ser mantida. Eu gostaria que o material do DVD Corpo Aceso não fosse tratado como uma receita para ser seguida passo a passo. Então que pudéssemos pensar nele como uma inspiração, como um pretexto, como um convite à experiência. Isso faz parte da ideia do método. O que a gente está propondo aqui é um caminho, é um dos caminhos, é um caminho que fala um pouco do meu caminho, mas que eu tenho certeza de que cada um vai fazer o seu.


Fontes

Conteúdo: Silvia Soter. Roteiro: Beth Ritto. Câmera e edição: Theo Dubeux. Música: Felipe Rocha. Programação visual: Soter Design.
Realização: Funarte. Rio de Janeiro: 2009. 1DVD



--Gabriel Lima 16h34min de 2 de julho de 2013 (BRT)

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