Fred Astaire

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Fred Astaire (1899-1987) é o nome artístico de Frederick Austerlitz, Ator e Dançarino americano que ficou famoso no século XX por diversos musicais que fez em Hollywood.
Fred Astaire (1899-1987) é o nome artístico de Frederick Austerlitz, Ator e Dançarino americano que ficou famoso no século XX por diversos musicais que fez em Hollywood.
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== Biografia ==
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Site Oficial de Fred Astaire [http://www.fredastaire.com/]
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Matéria sobre Fred Astaire no site Opera Mundi [http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/12931/hoje+na+historia+1987++morre+fred+astaire+bailarino+ator+e+cantor+de+hollywood.shtml]
Matéria sobre Fred Astaire no site Opera Mundi [http://operamundi.uol.com.br/conteudo/noticias/12931/hoje+na+historia+1987++morre+fred+astaire+bailarino+ator+e+cantor+de+hollywood.shtml]

Edição atual tal como 09h05min de 23 de julho de 2013

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Fred Astaire (1899-1987) é o nome artístico de Frederick Austerlitz, Ator e Dançarino americano que ficou famoso no século XX por diversos musicais que fez em Hollywood.

Tabela de conteúdo

Biografia

Fred Astaire nasceu em Omaha, Nebraska, em 10 de maio de 1899, filho do austríaco Frederic Austerlitz e da descendente de alemães Ann Austerlitz, ambos de origem judaica.

Começou a estudar dança aos quatro anos e iniciou sua carreira no show business aos 5 anos, trabalhando no gênero vaudeville na Broadway em parceria com sua irmã, Adele Astaire. Quando Adele deixou as telas para se casar em 1932, Fred mudou-se para Hollywood.

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Depois de assinar contrato com a RKO Pictures, ele foi emprestado para a MGM Studios, para fazer Dancing Lady (1933). Seu grande estouro veio com seu próximo filme, Flying Down to Rio, no mesmo ano, quando ele atuou junto a Ginger Rogers. Os dois formavam uma parceria impecável: ele dava classe a ela, ela dava sex-appeal a ele, como explicou certa vez um diretor de estúdio. A cena dos dois dançando à Carioca em Dancing Lady roubou o show. Durante os seis anos seguintes, Astaire e Rogers fizeram mais oito filmes, todos contando com surpreendentes coreografias, músicas brilhantes de Irving Berlin, Cole Porter e Jerome Kern, belos cenários e enredos de comédia vintage da época do vaudeville.

Apesar de ele ter estabelecido um padrão como dançarino, ele também introduziu mais sucessos da música do que qualquer outro performer de sua geração durante este período. Fora dos estúdios não gostava de dançar e dizia que as danças de salão o entediavam.

Depois que Rogers deixou a equipe de dança para se concentrar em sua atuação, ele continuou sua carreira, dançando à frente de Eleanor Powell (Broadway Melody, 1940), Rita Hayworth (You'll Never Get Rich, 1941), Bing Crosby (Holiday Inn, 1942), Gene Kelly (Ziegfeld Follies, 1946) e Judy Garland (Easter Parade, 1948), entre outros. Ele teve papéis ativos em filmes como On the Beach (1959), The Pleasure of His Company (1960), The Towering Inferno (1974, que levou indicação para o Oscar) e Ghost Story (1981). Ele ganhou um Oscar em 1949, por sua contribuição à técnica dos musicais no cinema, e três Emmys por seus especiais na televisão e pelo filme A Family Upside Down.

Em 1933 casou-se com Phyllis Potter, que morreu em 1954, e com quem teve dois filhos, Fred e Ava. Depois de seu último grande musical, Silk Stockings (1957), participou de filmes de outros gêneros e trabalhos para a TV, onde brilhou em quatro especiais: An Evening with Fred Astaire (1958), Astaire Time (1960), Hollywood Palace (1966) e The Fred Astaire Show (1968). Em 1959 publicou sua autobiografia, intitulada Steps in Time, e deixou de ser dançarino em 1968 para passar a interpretar papéis dramáticos. Grande fã de corridas de cavalos, voltou a se casar em 1980 com a jóquei Robbin Smith, 35 anos mais nova que ele.

Fred Astaire morreu de pneumonia em Los Angeles, em 22 de junho de 1987.

Legado

Fred Astaire dançava de maneira extremamente virtuosa, sendo capaz de expressar um alegre atrevimento ou uma profunda emoção. Seu domínio da técnica e senso de ritmo era assombroso. Seu estilo tinha uma variedade de influências, como como sapateado, ritmos negros e o bale clássico, criando um estilo de dança reconhecidamente único que influenciou enormemente a dança de salão e estabeleceu padrões pelos quais os artistas subseqüentes seriam julgados. Em seus filmes, Astaire conseguiu dar nova emoção a dança, fosse ela banal ou repleta de tragicidade. Sempre trajado a rigor, seu charme era lendário.

Graças a Fred Astaire, as técnicas de filmagem de musicais sofreram uma profunda mudança de paradigma. Antes dele estrear no cinema, os dançarinos eram filmados "em partes": as cabeças, os membros e o tronco eram filmados separadamente e seus movimentos compostos com a música na sala de edição. Mas Fred Astaire era perfeccionista e exigia ser filmado de corpo inteiro. Para isso eram necessários ensaios muito longos, chegando a três meses com dez horas diárias de trabalho, com repetições feitas passo a passo e movimentos de câmera acompanhando a coreografia.

Jerome Robbins, diretor premiado de Amor, Sublime Amor, afirmou que seus passos eram controlados, porém cheios de nuances. Segundo ele, "a coreografia de Astaire parece tão simples, tão cativante, tão fácil e, no entanto, o jeito como imprime seus passos é surpreendente e inventivo”. Sua interpretação enriquecia-se pelo que James Cagney chamava de "o toque do vagabundo".

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Segundo o site Opera Mundi, "Astaire tinha um jeito de cantar canções como se estivesse mantendo uma conversa, valorizando cada palavra. Compositores como George Gershwin, Irving Berlin e Cole Porter ficavam estimulados em compor para ele porque sabiam que daria vida as suas canções".

Astaire foi considerado por seus contemporâneos como a epítome da elegância e da graça cavalheirescas. O famoso bailarino russo, Mikhail Baryshnikov, uma vez falou sobre ele: "Eu tenho sido convidado para dizer algo sobre como os dançarinos se sentem a respeito de Fred Astaire. Não é segredo para ninguém que nós o odiamos. Ele nos dá complexos porque ele é perfeito demais. Sua perfeição é um absurdo". Disse também que "Nenhum dançarino pode assistir Fred Astaire e não saber que todos nóes deveríamos exercer outra profissão".

Um dos grandes dançarinos que Fred Astaire influenciou foi Michael Jackson, considerado por ele como seu sucessor. Jackson dedicou a Fred sua autobiografia.

O arquiteto americano Frank O. Gehry projetou um edifício em Praga, República Tcheca, em homenagem ao casal Fred & Ginger. O edifício toma a forma do casal e parece mostrá-los em plena dança.

Filmografia

Dancing Lady (1933)

Flying Down to Rio (1933)

The Gay Divorcee (1934)

Roberta (1935)

Top Hat (1935)

Follow the Fleet (1936)

Swing Time (1936)

Shall We Dance (1937)

A Damsel in Distress (1937)

Carefree (1938)

The Story of Vernon and Irene Castle (1939)

Broadway Melody of 1940 (1940)

Second Chorus (1940)

You'll Never Get Rich (1941)

Holiday Inn (filme) (1942)

You Were Never Lovelier (1942)

The Sky's the Limit (1943)

Yolanda and the Thief (1945)

Ziegfeld Follies (1946)

Blue Skies (1946)

Easter Parade (1948)

The Barkleys of Broadway (1949)

Three Little Words (1950)

Let's Dance (1950)

Royal Wedding (1951)

The Belle of New York (1952)

The Band Wagon (1953)

Daddy Long Legs (1955)

Funny Face (1957)

Silk Stockings (1957)

On the Beach (1959)

The Pleasure of His Company (1961)

The Notorious Landlady (1962)

Finian's Rainbow (1968)

Midas Run (1969)

Just One More Time (1974)

That's Entertainment! (1974) (narrador)

The Towering Inferno (1974)

The Lion Roars Again (1975)

That's Entertainment, Part II (1976) (narrador)

The Amazing Dobermans (1976)

The Purple Taxi (1977)

Ghost Story (1981)

George Stevens: A Filmmaker's Journey (1985) (documentário)

Bibliografia

RILEY, Kathleen. The Astaires: Fred & Adele. Oxford University Press, 2012.

ASTAIRE, Fred e ROGERS, Ginger. Steps in Time: An Autobiography. HarperCollins Publishers, 2008.

THOMAS, Bob e ASTAIRE, Fred. The Man, The Dancer: The Life of Fred Astaire. St Martins Press, 1987.

CROCE, Arlene. The Fred Astaire & Ginger Rogers Book. Zip Publishing, 2010.

EPSTEIN, Joseph. Fred Astaire (Icons of America). Yale University Press, 2009.

Ligações Externas

Site Oficial de Fred Astaire [1]

Matéria sobre Fred Astaire no site Opera Mundi [2]

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