Márcia Milhazes Dança Contemporânea

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(Tempo de Verão)
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Ano: 2004
Ano: 2004
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A obra em questão partiu do meu fascínio por valsas, que falam da minha memória familiar e de algumas anotações literárias que escrevi numa longa viagem fora do Brasil.
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Três pessoas, três céus, três aventuras de infindáveis variações sutis. Três observadores de zonas de sombra que forjam o próprio eu desconhecido – pássaros -.
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Três corpos de imagens que propõe um labirinto e campo de instinto, enfileirando camadas de desenhos concêntricos – amantes -.
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O olhar numa sucessiva narrativa de profunda emoção – solidão - .
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Valsas trazem um desenho gramático onde tento construir uma saborosa ponte de contrastes e subversões do popular e erudito. Os sons da natureza, relatam um profundo estado de sentimento puro, onde meu filho Thomaz Camilo , me fez regressar.
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A artista plástica Beatriz Milhazes, expoente da arte contemporânea no Brasil e exterior vem, com a sua sofisticada pintura, emoldurar mais essa obra da Companhia, onde sugere um fascinante mundo imaginário com seus alvos circulares de movimento constante ,
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<br>Produção: Márcia Milhazes e Glauce Milhazes
===Crianças===
===Crianças===

Edição de 16h20min de 7 de outubro de 2011

Tempo de Verão

Tabela de conteúdo

A Companhia

Companhia independente residente no Rio de Janeiro, formada em 1994 após o retorno de sua coreógrafa e diretora artística da Inglaterra, onde viveu por 5 anos em Londres. Continuou sua carreira como bailarina profissional e terminou o Mestrado com distinção em Estudos da Dança e Coreografia pelo Laban Center for Movement and Dance (1991/2).

O espírito da Companhia é instigar através da cultura brasileira, suas raízes e influências e trabalhar convicções que envolvem o utilizar/desvendar fronteiras entre o erudito e o popular e, assim, criar um tráfego de subversão, estabelecendo um novo ambiente que vai impregnar o olhar contemporâneo e dimensões fundamentais da experiência humana. . Os bailarinos de formações distintas vindos de diferentes backgrounds da dança e culturas, resultam uma original combinação de força pessoal aliada a fisicalidade exigida. A companhia desde de sua formação, trabalha com a importante pintora brasileira Beatriz Milhazes e outros artistas envolvidos em diferentes linguagens.

Márcia Milhazes

Márcia Milhazes formou-se como bailarina clássica na Escola de Danças Clássicas do Theatro Municipal do Rio de Janeiro entre 1970 e 1979. Em 1985/7, fundou o Ballet Carioca, com a obra coreográfica “Dançando Villa-Lobos” – Estréia no Theatro Municipal do Rio de Janeiro no 32º Festival Internacional Villa-Lobos – Centenário do Maestro Villa-Lobos. Em l987, fez estréia Internacional em Pequim, China, onde excursionou por 05 cidades, além da Venezuela, França - Festival Internacional de Paris – Theatre du Champs Elisée.

Entre 1987 e 1993, viveu em Londres, continuando sua carreira de estudos em dança com importantes mestres, como:

Barre au Sol: em Paris foi aluna de Anne Lepord e fez cursos livres no Menagérie d’ vert., Centre de Danse du Marais. Em Nova York foi aluna no Jose Limon Dance Institut. E na Inglaterra, participou como bailarina independente em importantes obras de coreógrafos ingleses - David Massigham Contemporary Dance, Transitions Dance Company, The Rambert Ballet, ICA (Institut of Contemporary Arts- Londres).

Em 1992 conquista o título de mestra - título com distinção - em estudos da dança e coreografia pelo Laban Center for Movement and Dance, em Londres/Ingalterra. Bailarina de repertório clássico e moderno, foi bailarina de Lourdes Bastos, dançou com o Ballet Deuxième Siècle: Ballets Bolero e Romeu e Julieta. Em 1985/6 fundou o Ballet Carioca com o qual excursionou pela América Latina e Ásia. Em 1994 ganhou a bolsa RioArte, pela Secretaria Municipal de Cultura do Rio de Janeiro, pela monografia em obra coreográfica "Santa Cruz" e fundou a Márcia Milhazes Dança Contemporânea.

Prêmios Recebidos

Repertório da Companhia

Opera Lucia di Lammermooor

Ano: 2011

O Beijo

Ano: 2010

Mariposa

Ano: 2009

A Moça

Ano: 2009

Meu Prazer

Ano: 2008

Mariposa

Ano: 2006

Tempo de Verão

Ano: 2004

A obra em questão partiu do meu fascínio por valsas, que falam da minha memória familiar e de algumas anotações literárias que escrevi numa longa viagem fora do Brasil.

Três pessoas, três céus, três aventuras de infindáveis variações sutis. Três observadores de zonas de sombra que forjam o próprio eu desconhecido – pássaros -.

Três corpos de imagens que propõe um labirinto e campo de instinto, enfileirando camadas de desenhos concêntricos – amantes -.

Gestos acumulados como territórios de desejos – silêncio - .

O olhar numa sucessiva narrativa de profunda emoção – solidão - .

Círculos em círculos, espirais e arabescos buscam a não premeditação, declaram uma pulsação, tentando essencialmente abraçar a natureza humana do trabalho – Paz e Amor – Cachoeira -.

Valsas trazem um desenho gramático onde tento construir uma saborosa ponte de contrastes e subversões do popular e erudito. Os sons da natureza, relatam um profundo estado de sentimento puro, onde meu filho Thomaz Camilo , me fez regressar.

A artista plástica Beatriz Milhazes, expoente da arte contemporânea no Brasil e exterior vem, com a sua sofisticada pintura, emoldurar mais essa obra da Companhia, onde sugere um fascinante mundo imaginário com seus alvos circulares de movimento constante , construindo um cenário que vai ao encontro do universo empírico das valsas.

Márcia Milhazes

Tempo de Verão

Direção Artística/Coreografia/Trilha Sonora (Colagem)/Concepção: Márcia Milhazes
Bailarinos: Al Crisppinn, Ana Amélia Vianna e Fernanda Pires
Cenário-Criação: Beatriz Milhazes
Luz-Criação/Coordenação de Palco: Glauce Milhazes
Figurino: Márcia Milhazes
Aderecista: Sérgio Faria
Assistente: Edmilson Moura
Gravação da Trilha Sonora: Jamil Chevitarese
Produção: Márcia Milhazes e Glauce Milhazes

Crianças

Ano: 2002

A História de um Soldado

Ano: 2001

Os Pássaros

Ano: 2000

Joaquim Maria

Ano: 2000

Última parte da trilogia inspirada nas obras de Machado de Assis: "Brás Cubas" e "Quincas Borba". Teve estréia em Lisboa / Portugal no ano de 2000, na Fundação Calouste Gulbenkian - Centro de Arte Moderna/Acarte.

Joaquim e Maria

Esta obra é fruto de uma trilogia inspirada no universo literário do importante escritor brasileiro do século XIX, Joaquim Maria MACHADO DE ASSIS (1839/1908), filho de pai escravo alforriado com mãe portuguesa da ilha de São Miguel dos Açores.

O trabalho tenta estabelecer um trânsito entre a interioridade e a exterioridade do ser, criando configurações a partir de ritmos que são concretizados através do gesto, gesto esse, que traduz momentos dinâmicos de vitalidade interna, de acréscimo ou declínio de forças, correspondendo a certos estados de ânimo. São memórias do indivíduo, onde o eu está em movimento constante.

A intenção de travar confissões indiretas entre dois personagens: um homem e uma mulher, que multifacetados em suas personalidades, vêm desenhar um espaço entre o imaginário e o real. A mulher de olhar romântico, de personalidade inquieta e realista, constrói uma ponte de ligação subterrânea entre a cumplicidade amorosa e seus desejos escondidos por um homem.

Este homem – morto -, dentro de muitos homens, que é reanimado por essa alma feminina, distinta, que é parte dos seus sentimentos mais íntimos e das suas próprias memória e vida. Os dois desenham juntos uma inquieta escritura lúdica de observações amorosas.

A trilha sonora vem a ser um particular mergulho na própria história, espelhando na miscigenação de raças que foi MACHADO DE ASSIS e é o povo brasileiro. Sendo assim, ela é fruto de uma investigação sobre a música ibérica, particularmente a portuguesa, desde a idade média aos sons mais puros e genuínos do cancioneiro popular português, que vem estabelecer bases da cultura tradicional brasileira encontradas em nossas festas e cidades do interior.

O cenário criado pela artista plástica Beatriz Milhazes, constrói uma ambiência onde vários fazeres artísticos se interpenetram.

Joaquim e Maria

Direção Artística/Coreografia/Trilha Sonora (Colagem)/Figurino/Concepção: Márcia Milhazes
Bailarinos: Al Crisppinn e Ana Amélia Vianna
Cenário-Criação: Beatriz Milhazes
Luz-Criação/Coordenação de Palco: Glauce Milhazes
Figurino-Confecção: Carmem Mattos / Nazare Oliveira
Aderecista: Sérgio Faria
Aderecista Assistente: Edmilson Moura
Fotografia: Jorge Gonçalves (Lisboa/Portugal)
Gravação da Trilha Sonora: Jamil Chevitarese
Assistente Geral: Dalton Ferreira
Produção: Glauce Milhazes

A Rosa e o Caju

Ano: 1998/9

Santa Cruz

Ano: 1995/6

She Loves Me, She Loves Me Not, I Love Her

Ano: 1994

Poème de L'enfant et sa Mère

Ano: 1994

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