Paula Maracajá

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Bailarina e professora, Paula Maracajá atua em processos colaborativos e montagens de dança e teatro. Participa de projetos independentes na pesquisa, na direção de movimento e na preparação corporal. Há quatro anos integra a Staccato I Paulo Caldas Companhia de Dança Contemporânea como intérprete e pesquisadora de movimento. Assinou a direção de movimento de várias peças teatrais. Atualmente, desenvolve no presídio feminino Talavera Bruce um processo em dança-teatro dentro do projeto Ponto de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Pós-graduanda em arte e filosofia na PUC-Rio, licenciada em dança na UniverCidade e formada pela École de Danse Classique Princese Graceem Monte Carlo, Mônaco. Trabalhou com os coreógrafos William Forsythe, Tanja Lidtke, Vasco Wellemcamp, Roberto de Oliveira, Renato Vieira, Oscar Arraes, Luis Arrieta, entre outros.
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== Trabalhos Realizados ==
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Tudo que não invento é falso
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“Resgatando um tema muito caro ao poeta – a infância – os bailarinos Mickael Ramos, Danilo D'Alma, Nina Botkay, Renata Versiani, Patricia Riess e Paula Maracajá evocam o que há de mais potente no universo infantil: a liberdade. (...)Assim como na poesia de Manoel Barros parece existir uma eterna brincadeira com as palavras, neste espetáculo de dança a brincadeira na construção de cada partitura corporal é o ponto de encontro da poesia. Cada bailarino tem um momento sublime em cena, onde não se busca a perfeição do movimento. Pelo contrário, investiga-se o gesto livre e infantil a traduzir o mundo das plantas, animais, e coisas inomináveis do menino-poeta. Os intérpretes, que também assinam a pesquisa de movimento, comprovam que delicadeza pode ser superior ao virtuosismo. A emoção de cada variação proposta captura não só as crianças, mas os adultos que, silenciosamente, se permitem ser infantis.(...) Classificado como infanto-juvenil (mas que serve para os adultos que cultivam suas crianças interiores), o espetáculo foge dos clichês para dialogar com o espectador. Não há uma linearidade narrativa, no entanto a história é compreendida através de uma linguagem poética construída com o movimento do corpo dos bailarinos e da música. Ouvem-se comentários dos pais e das crianças que se misturam a sonoridade do espetáculo, selando a proposta entre os criadores e o público: exercitar a tarefa de ser criança.
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Quando termina o espetáculo, pais e crianças são convidados a subir no palco, sentar-se no balanço, brincar com a fantasia. Um delírio. Confirmando, assim, os versos do poeta de 95 anos: “poesia é a infância da língua”.

Edição de 00h45min de 31 de julho de 2013

Calé-Merege baixaeditada.jpg


Sobre

Bailarina e professora, Paula Maracajá atua em processos colaborativos e montagens de dança e teatro. Participa de projetos independentes na pesquisa, na direção de movimento e na preparação corporal. Há quatro anos integra a Staccato I Paulo Caldas Companhia de Dança Contemporânea como intérprete e pesquisadora de movimento. Assinou a direção de movimento de várias peças teatrais. Atualmente, desenvolve no presídio feminino Talavera Bruce um processo em dança-teatro dentro do projeto Ponto de Cultura do Estado do Rio de Janeiro. Pós-graduanda em arte e filosofia na PUC-Rio, licenciada em dança na UniverCidade e formada pela École de Danse Classique Princese Graceem Monte Carlo, Mônaco. Trabalhou com os coreógrafos William Forsythe, Tanja Lidtke, Vasco Wellemcamp, Roberto de Oliveira, Renato Vieira, Oscar Arraes, Luis Arrieta, entre outros.


Trabalhos Realizados

Tudo que não invento é falso

“Resgatando um tema muito caro ao poeta – a infância – os bailarinos Mickael Ramos, Danilo D'Alma, Nina Botkay, Renata Versiani, Patricia Riess e Paula Maracajá evocam o que há de mais potente no universo infantil: a liberdade. (...)Assim como na poesia de Manoel Barros parece existir uma eterna brincadeira com as palavras, neste espetáculo de dança a brincadeira na construção de cada partitura corporal é o ponto de encontro da poesia. Cada bailarino tem um momento sublime em cena, onde não se busca a perfeição do movimento. Pelo contrário, investiga-se o gesto livre e infantil a traduzir o mundo das plantas, animais, e coisas inomináveis do menino-poeta. Os intérpretes, que também assinam a pesquisa de movimento, comprovam que delicadeza pode ser superior ao virtuosismo. A emoção de cada variação proposta captura não só as crianças, mas os adultos que, silenciosamente, se permitem ser infantis.(...) Classificado como infanto-juvenil (mas que serve para os adultos que cultivam suas crianças interiores), o espetáculo foge dos clichês para dialogar com o espectador. Não há uma linearidade narrativa, no entanto a história é compreendida através de uma linguagem poética construída com o movimento do corpo dos bailarinos e da música. Ouvem-se comentários dos pais e das crianças que se misturam a sonoridade do espetáculo, selando a proposta entre os criadores e o público: exercitar a tarefa de ser criança. Quando termina o espetáculo, pais e crianças são convidados a subir no palco, sentar-se no balanço, brincar com a fantasia. Um delírio. Confirmando, assim, os versos do poeta de 95 anos: “poesia é a infância da língua”.

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