Marcia Haydée

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--Luanabezerra 13h56min de 3 de fevereiro de 2012 (BRST)


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Márcia Haydée Salavarry Pereira da Silva nasceu em Niterói, no dia 18 de abril de 1937 e sempre teve um único interesse, o balé e os espetáculos.


A paixão pela dança começou cedo e aos três anos de idade já ensaiava seus primeiros passos. No Brasil teve formação com Yuco Lindberg e Vaslav Vetchek. Após, estudou na Royal School de Londres, e lá a bailarina permanece por quatro anos na grande companhia do Marquês de Cuevas. Em 1961, John Cranko, recentemente nomeado diretor do Ballet de Stuttgart da Alemanha, contrata Márcia Haydée como 1ª solista. Cranko inspirou-se nela para coreografar grandes obras como Romeu e Julieta, Eugène Oneguin e A Megera Domada. A partir daí muitos outros coreógrafos criaram para ela obras que figuram atualmente no repertório de um grande número de companhias. Dedicado a Matrcia Haydée, John Neumeier fez o filme Dama das Camélias onde Márcia desempenhou o papel principal. Ela recebeu numerosas homenagens, como a da Universidade de Stuttgart que lhe conferiu o título de Doutor “Honoris Causa” e do Presidente do Conselho de Ministros do Bade Wurtemberg, que a nomeou professora.


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Márcia Haydée foi convidada para atuar por quase todas as grandes companhias do mundo. Entre seus Partners os mais importantes bailarinos do mundo, entre eles Mikhail Baryshnikov, Rudolf Nureyev, Paolo Bertoluzzi, Anthony Dowel, Jorge Donn e Richard Cragum com quem foi casada por 16 anos.


Haydee and Donn.jpg Marcia Haydée e Jorge Donn


Com o ballet de Stuttgart foi convidada a se apresentar em todos os principais centros de dança, de New York a Moscou, de Londres a Paris, também se apresentando no Brasil.


Em 1996, Márcia Haydée resolveu dedicar-se à vida pessoal e hoje vive em uma casa de campo, a quarenta quilômetros de Stuttgart. Contudo, em outubro de 1999, aos sessenta e dois anos, ela voltou a apresentar-se, dançando a peça Tristão e Isolda, com o bailarino brasileiro Ismael Ivo, na Alemanha.

Márcia diz que: “a maioria pensa que o corpo é frágil, na verdade, ele é um instrumento de execução do cérebro. Numa inversão absurda de valores, o ser humano tende a se deixar dominar por um simples enjôo. Habituado a exigir do corpo todo o seu potencial, sofrendo constantes injúrias no treino diário, bailarino desconsidera a dor. A questão se resume no poder mental, na fé, na força de vontade. O que você quer,você faz. A mente não é frágil, e o corpo só é quando o indivíduo permite.”


Vídeo Relacionados

- Trecho de Romeo e Julieta (1970) - Pax de Deux com Haydée e Cragum de John Cranko [1]


Referências Bibliográficas

- Wikipédia [2]


- Página do Terra [3]

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