Palco Giratório

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Promover intercambio cultural em diversas cidades do Brasil, levando espetáculos aos lugares mais distantes e carentes de atividades artísticas. Essa é a proposta da 14ª edição do Circuito Palco Giratório, evento nacional e um dos mais importantes de Santa Catarina, que foi lançado no Centro Multiuso Antônio Edmundo Pacheco, no hotel Sesc Cacupé, Florianópolis.


A abertura nacional do circuito foi feita com o espetáculo Rebu, grupo que se apresentará em Manaus na programação. Leve (Coletivo Lugar Comum/PE), Dentrofora (In.co.mo.de.te/RS) e Quiprocó (Moitará/RJ) compeltam o circuito que visitará o Amazonas. Em 2011, o evento passará por 114 cidades com 728 manifestações artísticas que vão do teatro de rua ou de bonecos, dança e até circo. São 16 grupos montando 37 projetos. Dentre os selecionados, destaque para “Cabanagem”, do Corpo de Dança do Amazonas, contemplado pela segunda vez.


A curadoria, formada por 28 críticos, de acordo com o assessor técnico de teatro do Palco, Raphael Vianna, iniciou em agosto de 2010 quando, quando todas as regionais do Sesc se reuniram. Diferente de outros festivais, o Circuito Palco Giratório não tem inscrição. É tudo na base dos “olheiros”. O Circuito já foi premiado como um dos que mais gira o País, democratizando e descentralizando a cultura do eixo Rio-São Paulo. Como uma grande rede de cultura, o Palco Giratório ainda realiza oficinas, intercâmbios entre os grupos, aldeias culturais (mostras locais) e o “Pensamento Giratório”, uma espécie de espaço dedicado à discussão e à reflexão com participação de um grupo e um convidado especial. O Festival


Palco Giratório Brasil é outro atrativo, quando todas as atrações são apresentadas numa só cidade, durante 30 dias. Serão nove festivais em 2011, concentrados em Fortaleza, Recife, Cuiabá, Porto Alegre, Florianópolis, São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Velho e Curitiba.

Manaus no Circuito

O Corpo de Dança do Amazonas estará representando o Estado pela 2ª vez no Palco. A primeira apresentação foi em 2006. São 16 bailarinos que irão interpretar, na dança e coreografia de Mário Nascimento, a revolta popular entre negros, índios e mestiços de “Cabanagem”. De acordo com a diretora artística do grupo, Monique Andrade, o projeto foi baseado em livros dos escritores Márcio Souza e Marilene Corrêa.


O CDA se apresentará a partir de abril no Ceará, Mato Grosso, Rio Grande do Sul, Pernambuco, Paraná, São Paulo, Santa Catarina, Bahia, Rio de Janeiro e Rondônia. Além de “Cabanagem”, o Corpo ainda levará na mala o “Mundo da Razão Presente” e “Oré”, seus últimos repertórios. Por se tratar de elenco, é o grupo com o maior número de integrantes selecionado para o Palco. Em cenografia, o Armatrux, de Minas Gerais, tem o espetáculo “No Pirex” tido como um dos mais complicados. O CDA falará, durante a rodada do “Pensamento Giratório”, dos aspectos históricos e culturais do Estado, alem de fazer uma apresentação nas instituições de ensino das artes (UEA, UFAM e Liceu de Artes e Ofícios Cláudio Santoro). Quatro oficinas (dança livre, improvisação, balé clássico e dança contemporânea) serão oferecidas pelos bailarinos durante o Palco.


Fonte: Jornal A Crítica

Gabihortencio 01h35min de 25 de março de 2011 (BRT)Gabihortencio

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