Primeira Reunião Setorial de Dança Afro

De Wikidanca

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Flyer da primeira Reunião Setorial de Dança Afro-Brasileira do Estado do Rio de Janeiro.
Disponível em: ctrl+alt+dança


Aconteceu na tarde do dia 03 de novembro de 2012 e às vésperas do Dia da Consciência Negra, no SESC Madureira, a primeira Reunião Setorial de Dança Afro-brasileira do Estado do Rio de Janeiro. Organizado pelos professores Kátia Bezerra e Ney Andrade, a reunião, que pretendeu ser o primeiro evento de uma série de atividades, visou a discussão da atual situação da dança afro no estado do Rio de Janeiro.


Estiveram presentes profissionais de diferentes gerações da dança, que por meio de testemunhos e troca de experiências de diferentes realidades traçaram um perfil do que é a dança afro nos dias e nas cidades de hoje.


Questões como a antiga obrigatoriedade da dança afro nas escolas de formação técnica em dança, a aderência dos alunos às aulas de afro, o aumento do nível de dificuldade teórica nas provas de obtenção do registro profissional e a preservação teórica das bases que fundamentam a técnica de dona Mercedes Baptista, a criadora da dança afro-brasileira, foram colocadas em pauta.


Os participantes da reunião, dentre eles professores, pesquisadores, coreógrafos e intérpretes relataram a necessidade de dar à dança afro maior visibilidade no cenário cultural do estado do Rio de Janeiro. O registro e divulgação formal da técnica de dança afro, alinhado com novas pesquisas de movimento, a realização de workshops de atualização profissional e a programação de aulas de afro e festivais em diferentes espaços foram propostas discutidas e que foram realizadas pelos participantes da reunião ao longo de 2012 e 2013 para levar a dança afro para os palcos e corpos fluminenses.


Foi levantada ainda a necessidade do apoio do SPDRJ – Sindicato dos Profissionais de Dança do Estado do Rio de Janeiro nessa empreitada. O Sindicato foi comunicado quanto a realização da reunião e convidado a participar das próximas edições do evento.


Provas de obtenção de registro profissional foram realizadas em novembro de 2012 pelo SPDRJ na cidade do Rio de Janeiro e, a exemplo do ano de 2011, foi realizada também prova para Dançarino Afro que já não acontecia há quase uma década e que se repetiu pelo segundo ano consecutivo.


Iniciativas como a realização da Reunião Setorial e das provas para obtenção do registro profissional mostram que a dança afro vive - e vive forte! Um maior reconhecimento desta manifestação dançante autenticamente brasileira ainda é necessário e a iniciativa que se inicia no Rio de Janeiro com a ocorrência da Reunião Setorial de Dança Afro-Brasileira legitima o engajamento da classe nesta causa do corpo e da cultura.


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--Gabriel Lima 14h00min de 29 de junho de 2013 (BRT)

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