Daggi Dornelles
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Flores urbanas – estudos do corpo em arte e humanismo surgiu em 2003. Atenção ao fato de que não é, precisamente, um grupo. É uma idéia antiga que foi lançada, oficialmente, em agosto de 2003, por ocasião de um evento, no Instituto Goethe de Porto Alegre – parte da Bolsa VITAE de Artes 2003/2004. A idéia é de um fluxo de artistas ao redor de um estudo – iniciado nos anos 80 – e que tem como foco as questões de arte e as humanas, sob a ótica relacional e seus efeitos na organização sócio/político/cultural. A proposta prática desenvolve-se por estudos de movimento em parceria com objetos – tomados como corpos de naturezas diversas. Posteriormente, os efeitos registrados pelo corpo – após longo período de prática – são avaliados de forma mais abrangente, e com especial atenção a alterações de percepção e postura apresentadas por cada indivíduo. Apesar dos longos anos de estudo, uma organização deste processo ocorreu apenas entre 1999 e 2000, sob orientação de Nádia Kevan (Alexander Technique) e com o apoio de outros especialistas do movimento, psicoterapia e filosofia, originando a proposta de treinamento “encontros do corpo”, já aplicada em diversos festivais e a grupos, no Brasil e na Europa, e utilizada no Depto. de Arte Dramática da UFRGS, como atividade condutora das disciplinas de Movimento conduzidas por Daggi Dornelles naquela instituição.<br> | Flores urbanas – estudos do corpo em arte e humanismo surgiu em 2003. Atenção ao fato de que não é, precisamente, um grupo. É uma idéia antiga que foi lançada, oficialmente, em agosto de 2003, por ocasião de um evento, no Instituto Goethe de Porto Alegre – parte da Bolsa VITAE de Artes 2003/2004. A idéia é de um fluxo de artistas ao redor de um estudo – iniciado nos anos 80 – e que tem como foco as questões de arte e as humanas, sob a ótica relacional e seus efeitos na organização sócio/político/cultural. A proposta prática desenvolve-se por estudos de movimento em parceria com objetos – tomados como corpos de naturezas diversas. Posteriormente, os efeitos registrados pelo corpo – após longo período de prática – são avaliados de forma mais abrangente, e com especial atenção a alterações de percepção e postura apresentadas por cada indivíduo. Apesar dos longos anos de estudo, uma organização deste processo ocorreu apenas entre 1999 e 2000, sob orientação de Nádia Kevan (Alexander Technique) e com o apoio de outros especialistas do movimento, psicoterapia e filosofia, originando a proposta de treinamento “encontros do corpo”, já aplicada em diversos festivais e a grupos, no Brasil e na Europa, e utilizada no Depto. de Arte Dramática da UFRGS, como atividade condutora das disciplinas de Movimento conduzidas por Daggi Dornelles naquela instituição.<br> | ||
- | As influências que permeiam o trabalho das ações segundo Daggi em questionário concebido ao projeto de pesquisa | + | As influências que permeiam o trabalho das ações segundo Daggi em questionário concebido ao projeto de pesquisa Temas, técnicas e procedimentos de criação em dança contemporânea vinculado a professora [[Mônica Danta]]s. |
"é complexo definir entretanto há Pina Bausch, como exemplo de um ser de amplitudes, ao criar.<br> Mas Pina é essencialmente cênica, enquanto nosso interesse é a diluição da cena, do foco.<br> Acho que posso citar espécies de “aliados em princípios,posturas, atitudes no ato de estarmos no mundo”:<br> de área diversas, Hans Peter Dürr, Josef Beuys,<br> Ernest Pignon-Ernest, Paul Virilio, Edgar Morin, Hundertwasser, Jean Baudrillard, entre outros." | "é complexo definir entretanto há Pina Bausch, como exemplo de um ser de amplitudes, ao criar.<br> Mas Pina é essencialmente cênica, enquanto nosso interesse é a diluição da cena, do foco.<br> Acho que posso citar espécies de “aliados em princípios,posturas, atitudes no ato de estarmos no mundo”:<br> de área diversas, Hans Peter Dürr, Josef Beuys,<br> Ernest Pignon-Ernest, Paul Virilio, Edgar Morin, Hundertwasser, Jean Baudrillard, entre outros." | ||
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== Ações == | == Ações == |
Edição de 23h02min de 1 de dezembro de 2011
Bailarina, atriz, coreógrafa, diretora e professora, com mais de 30 anos de carreira, desenvolvidos entre o Brasil e a Europa. Iniciou suas atividades profissionais em Porto Alegre, nos anos 70. Viveu parte da década de 80 em São Paulo, e fixou residência na Alemanha, em 1989, retornando ao Brasil em 2003. Além de dar aulas e desenvolver um vasto trabalho "solo" em dança, trabalhou em companhias e produções como coreógrafa, ensaiadora, diretora e assistente de direção.
Flores Urbanas
Flores urbanas – estudos do corpo em arte e humanismo surgiu em 2003. Atenção ao fato de que não é, precisamente, um grupo. É uma idéia antiga que foi lançada, oficialmente, em agosto de 2003, por ocasião de um evento, no Instituto Goethe de Porto Alegre – parte da Bolsa VITAE de Artes 2003/2004. A idéia é de um fluxo de artistas ao redor de um estudo – iniciado nos anos 80 – e que tem como foco as questões de arte e as humanas, sob a ótica relacional e seus efeitos na organização sócio/político/cultural. A proposta prática desenvolve-se por estudos de movimento em parceria com objetos – tomados como corpos de naturezas diversas. Posteriormente, os efeitos registrados pelo corpo – após longo período de prática – são avaliados de forma mais abrangente, e com especial atenção a alterações de percepção e postura apresentadas por cada indivíduo. Apesar dos longos anos de estudo, uma organização deste processo ocorreu apenas entre 1999 e 2000, sob orientação de Nádia Kevan (Alexander Technique) e com o apoio de outros especialistas do movimento, psicoterapia e filosofia, originando a proposta de treinamento “encontros do corpo”, já aplicada em diversos festivais e a grupos, no Brasil e na Europa, e utilizada no Depto. de Arte Dramática da UFRGS, como atividade condutora das disciplinas de Movimento conduzidas por Daggi Dornelles naquela instituição.
As influências que permeiam o trabalho das ações segundo Daggi em questionário concebido ao projeto de pesquisa Temas, técnicas e procedimentos de criação em dança contemporânea vinculado a professora Mônica Dantas.
"é complexo definir entretanto há Pina Bausch, como exemplo de um ser de amplitudes, ao criar.
Mas Pina é essencialmente cênica, enquanto nosso interesse é a diluição da cena, do foco.
Acho que posso citar espécies de “aliados em princípios,posturas, atitudes no ato de estarmos no mundo”:
de área diversas, Hans Peter Dürr, Josef Beuys,
Ernest Pignon-Ernest, Paul Virilio, Edgar Morin, Hundertwasser, Jean Baudrillard, entre outros."
Ações
Ao se tratar de espetáculos a diretora prefere trocar o termo para “principais ações”, incluindo coreografias para palco que tiveram influência do estudo relacional, a partir de objetos, iniciado em meados dos anos 80; tanto no palco, como em meio urbano, os trabalhos fogem a um estilo determinado. Aqui, ainda que flores urbanas tenha surgido posteriormente, tomo como referência de citação dos trabalhos, a conexão ao estudo denominado “encontros do corpo” – este nome surgiu durante o desenvolvimento da Bolsa VIRTUOSE, do MinC, na Folkwang Hochschule Essen, Alemanha, entre 1999/2000.
- Trânsitos – solo de 2007, foi o 1° trabalho coreografado com algumas influências do estudo com objetos.
- Reflexos de um verbo irregular, estreou em Colônia, em 1990; o solo foi inteiramente composto a partir da parceria com objetos – apresentado em várias cidades da Europa e Brasil, de 1990 a 2002.
- Corpo sobre tela urbana – Berlin, 2001.
- BdK – pequenos poemas entre corpos, Kulturbrauerei Berlin, 2002.
- o passar em branco – poemas urbanos, iniciado com a Bolsa VITAE de artes, em 2003. apresentado até 2010, entre Brasil e Alemanha.
- O passar em branco – uma experiência entre corpos, espaço e tempo presente, 2003.
- O passar em branco – poemas em pausa – 2006, Porto Alegre – desdobramento de “o passar em branco”, em parceria com os aluns do curso de Arte Dramática da UFRGS.
- Ações para a cidade, apresentadas em vários eventos – conectadas a workshops, ou em parceria com grupos de performers.
- Cor veste cidade – não sei se ouço quadros, ou vejo contos; estréia em 2010, SEU – Semana Experimental Urbana, Porto Alegre.
- Cor veste cidade marcou o início de um estudo sobre a influência da cor, no ato relacional, em cena urbana.