Maria Alice Poppe

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Edição feita às 19h49min de 21 de setembro de 2011 por Marinamagalhaes (disc | contribs)
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Tabela de conteúdo

Breve Biografia

Maria Alice Poppe é bailarina e professora formada em balé clássico, dança moderna e contemporânea e graduada em Licenciatura Plena em Dança pela Faculdade Angel Vianna.

Trabalhou na preparação corporal de alguns espetáculos teatrais como “Alcassino e Nicoleta” de André Paes Leme e “Pinóquio” de Cristiane Jatahy. Atuou entre 1995 e 1999 como professora de expressão corporal no curso de teatro da UniverCidade e entre 1995 e 2011 como professora de Técnica de Dança da Faculdade Angel Vianna.

Juntamente com o coreógrafo Paulo Caldas, fundou a Staccato Dança Contemporânea onde atuou como bailarina e assistente de coreografia, entre 1993 e 2004.

Como bailarina trabalhou com os coreógrafos Paulo Mantuano, Alexandre Franco, Angel vianna, Márcia Rubin, Mauricio de Oliveira, Frederico Paredes, Pim Boonprakob e João Saldanha.

Apresentou-se em inúmeros festivais no Brasil e no exterior, como Panorama RioArte de Dança, Dança Brasil, Solos de Dança do Sesc, Forum Internacional de Dança (FID), Bienal de Dança do Ceará, Festival de Dança do Recife, Japan International Competition, Wettbewerb für Choreographen Hannover, Costante Cambiamento- Itália, AmericArtes/ J.F.Kennedy Center, Bienalle de la Danse de Lyon, Danse a Lille, Move Berlim, entre outros.

Realizou um solo de sua autoria “Outro Tempo” em 2003, no Circuito Carioca de Dança e participou na concepção coreográfica e interpretação do Espetáculo Tao Sertão do compositor Tato Taborda. Também participou do projeto Multimúsica, dirigido por Tim Rescala. Estreou no Sesc Copacabana o espetáculo “3 Mulheres e um Café: uma conferência dançada com o pensamento em Pina Bausch”, um trabalho em colaboração com Thereza Rocha.

Entre os prêmios e distinções destacam-se o de melhor execução na Mostra para Novos Coreógrafos (RioArte) com “Pas”, RioDança (RioArte 1998) e Mambembe (Funarte/Minc 1998) com “Ligth Motiv”, os melhores da dança de 2006 pelo Jornal do Brasil e O Globo com “Tempo Liquido”, Prêmio Klauss Vianna, pesquisa (2006) e produção (2007) com “A Tempo”, Edital de Fomento da Secretaria do Estado do Rio de Janeiro (2009) com “Código:Fonte”.

Atualmente colabora com o coreógrafo João Saldanha nos espetáculos “Qualquer coisa a gente muda” e “Núcleos” e é professora efetiva de técnica de dança e composição coreográfica do Curso de Bacharelado, Licenciatura e Teoria da Dança na Universidade Federal do Rio de Janeiro.

Obras

Núcleos (2011)

Estruturações a partir de experimentos do coreógrafo João Saldanha. Nessa criação, o espaço é introduzido ao público como elemento totalmente ativo, e destaca-se pela visão da cor no sentido completo, físico, psíquico e espiritual. A coreografia cria um diálogo com as tonalidades e intensidades de luz, que é um elemento de suporte para os intérpretes: Ana Paula Marques, Thiago Sancho, Maria Alice Poppe e Olivia Secchin.

Núcleos

Direção coreográfica e Encenação: João Saldanha
Dançarinos: Thiago Sancho, Olivia Secchin, Ana Paula Marques e Maria Alice Poppe.

Vídeo do Ensaio - Núcleos

Reportagem - Núcleos no idança

Qualquer Coisa a Gente Muda (2010)

Um experimento coreográfico onde o sentido de supressão se torna motivação para a encenação. Essas ações de substituição formam uma narrativa construída pelo encontro entre o público e a atenção de Angel vianna sobre o espaço cênico, sua sensibilidade, seus gestos e suas intenções. Em justaposição, Maria Alice Poppe introduz uma dança que acrescenta volume e expansão à cena e propõe uma organização seqüencial acionada pela memória imediata, um cardápio de possibilidades impulsionado pela atenção à movimentação que é construída passo a passo.

Qualquer coisa a gente muda

Encenação: João Saldanha
Intérpretes: Angel Vianna e Maria Alice Poppe
Iluminação: Adelmo Lapa
Figurinos: Marcelo Braga
Produção Executiva: Andrea Chiesorin

Texto de João Saldanha sobre o trabalho com Angel

Angel é moderna, barroca, folclórica e é a bailarina que dançou com o Nureyev. É a mãe do Rainer e a nossa mãe/irmã/filha e amiga, grande amiga!
No ano em que nasci fundou junto com Klauss, seu maior companheiro, uma companhia de dança. Parece muito tempo, foi ali atrás, aliás, essa história de 
tempo para nós artistas é bastante relativa.
Estou muito feliz de poder dividir com Maria Alice, Marcelo e Angel esses dias de boas conversas.


Texto da Angel sobre o programa

Substituir uma ação por outra – os lugares de atuação – uma flor – o verbo pela atenção – o movimento por outro movimento – substituir uma escolha – 
nenhuma velha história pra contar – uma mesa – um saco cheio – uns vasos – duas mulheres – o ritmo habitual – o fundo – a luz – a platéia – o público – 
uma idéia por uma proposta – qualquer música – os sons – a atenção – algum silêncio. Todas as funções compõem uma encenação – dispositivos supressores. 

Reportagem e Vídeo - Qualquer coisa a gente muda no idança

Vídeo - Qualquer coisa a gente muda

3 Mulheres e um Café (2010)

Em "Três mulheres e um café: uma conferência dançada com o pensamento em Pina Bausch", Maria Alice Poppe dança de olhos fechados por um cenário composto por 30 cadeiras espalhadas pelo palco. Dividem a cena com ela, o ator Ricardo Duque e a conferecista Thereza Rocha, que assina a direção da montagem.

Nessa cena de linguagem híbrida, fala e dança estabelecem intercâmbios entre si constituindo um pensamento fabricado ao vivo que homenageia e consagra a coreógrafa Pina Bausch, falecida em 2009, responsável pela formação dos afetos de dança de toda uma geração. Não se trata de remontagem, tampouco de recriação. Três mulheres e um café vai ao encontro de Café Müller, espetáculo de 1978 de Bausch, para estabelecer uma conversa de dança com a obra original, percorrendo as fronteiras do que seria mais propriamente chamado de transcrição. Essa conferência dançada é oportunidade para vários diálogos: dança e pensamento; memória e atualidade; palavra e gesto; cena e platéia.

Espécie de visita guiada a um museu imaginário da dança, o espetáculo abre frestas e vielas no tecido dramatúrgico condensado da dança contemporânea. Permite, assim, que o público as percorra na atualidade do gesto. Iniciativa que visa também a formação de platéia, o espetáculo aborda temas relativos à fruição da obra de arte contemporânea, intermediados ao vivo pela própria arte em condição de estudo e reflexão.

3 Mulheres e um café

Concepção e direção: Thereza Rocha
Elenco: Maria Alice Poppe, Ricardo Duque, Thereza Rocha

Reportagem - 3 Mulheres e um café no idança

Vídeo e Fotos - 3 Mulheres e um Café

Ela, ela Também (2009)

um mesmo lugar, um mesmo caminho, o mesmo solo.
feito por duas: feito dois
dois caminhos, dois lugares, dois mundos.
duas.
ela, ela também

Ela, ela Também

Concepção e criação: Esther Weitzman, Maria Alice Poppe e Frederico Paredes
Coreografia e Direção: Frederico Paredes
Em Cena: Esther Weitzman e Maria Alice Poppe
Desenho de Luz: José Geraldo Furtado
Preparação Corporal: Mirian Weitzman e Toni Rodrigues

ATempo (2007)

Inicialmente, seria uma versão de “Alice através do espelho” de Lewis Carroll. No entanto, da referência inicial sobraram apenas os espelhos, a metáfora dessas superfícies como janelas para um mergulho em busca do auto-conhecimento e e, é claro, o fato da protagonista se chamar Alice na vida real.. ATempo é sobre o tempo, ou melhor, sobre uma determinada concepção de tempo. Não o tempo do relógio, mas um outro, que ora não passa, ora se expande, comprime e para, sem parar de passar. Um tempo com atributos femininos, com dobras, ao contrário de Cronos, que atravessa seu falo inexorável em uma linha reta entre nada e nada. Tempo que recebe, acolhe, envolve, circula, desdobrando-se em infinitas camadas, todas presentes. As três telas que compõem a cenografia tanto podem representar espelhos, que fragmentam, distorcem e multiplicam sua identidade partida, como os múltiplos desdobramentos que aquele fotograma congelado poderia ter no passado e no futuro. Nesse trânsito, a paralisia de Alice-agora acaba se dissolvendo em um movimento-estado: leve, lento, articulado e contínuo.

ATempo

Roteiro, música e direção : Tato Taborda
Interprete: Maria Alice Poppe
Direção coreográfica: Alexandre Franco
Pesquisa de movimento: Alexandre Franco e Maria Alice Poppe
Intérprete-criador para a trilha musical: Alexandre Fenerich
Video-artista: Fernanda Ramos
Iluminação e direção de arte: José Geraldo Furtado

Código: Fonte (2009)

O espetáculo Código: Fonte é resultado do encontro de quarto artistas e suas respectivas inquietações: as bailarinas, criadoras-intérpretes, Maria Alice Poppe e Pim Boonprakob, o compositor Tato Taborda e o iluminador e artista visual José Geraldo Furtado. O termo código fonte refere-se ao conjunto de comandos que determina o funcionamento de um software. Normalmente, esses comandos são ocultos, não disponíveis ao usuário comum, uma vez que conhece-los permite atuar na estrutura mais profunda do sistema, no seu cerne, subvertendo suas funções ou reorientando-as. Código: Fonte é o resultado da busca de um código fonte na base de tudo que se manifesta como movimento coreográfico, música e imagem, em uma instância anterior à sua materialização enquanto linguagem específica. Essa programação subterrânea nem sempre instrui e informa o som/imagem/movimento de forma desimpedida pois está soterrada por camadas e camadas de informações legadas pela cultura, experiência, hábitos adquiridos, artifícios de linguagem, construções intelecuais ou simplesmente nossas próprias limitações em “escutar”, com o corpo, ouvidos e todo o ser, a voz suave desse comando original, presente na base de tudo que move, soa ou aparece.

Código Fonte

Dança-instalação com Maria Alice Poppe, Pim Boonprakob
Imagens de José Geraldo Furtado e música de Tato Taborda

Reportagem - Código: Fonte no idança

Vídeo - Código: Fonte

Frame (2008)

Frame

Reportagem e vídeo - Frame e Tempo Líquido no idança

Tempo Líquido (2006)

Tempo liquido é um exercício sobre o uso apropriado do tempo dilatado, que se justifica no momento em que o movimento habita o corpo no presente, ora estendendo, ora encurtando, como no tempo cósmico. Estabelece-se, assim, um ritmo assimétrico, bastante irregular e imprevisível. O indivíduo, atuante e expectador do próprio movimento, observa o seu corpo que se inaugura e revela a cada instante. Esta relação dialética é determinante para a temperatura do evento, que é algo integrado ao "humor" e a habilidade do artista de mudar a coloração da paisagem que ele cria.

Tempo Líquido

Coreografia: Maurício de Oliveira
Intérprete: Maria Alice Poppe
Música: Tato Taborda
Iluminação: José Geraldo Furtado
Figurino: Maurício de Oliveira
Foto: Débora 70
Agradecimentos: Pim Boonprakob, Bia Radunski, Espaço Sesc, Studio Casa de Pedra e Faculdade Angel Vianna.

Vídeo - Tempo Líquido

Coreografismos (2004)

Lembrar ter lido, uma vez, um trecho de um romance do escritor Georges Perec, em que ele decidira não utilizar a letra "e", a letra mais usada na língua francesa. Ao lado, ele havia deixado uma versão do mesmo texto sem esta restrição desviada dos "e" e recorrendo a palavras que, do contrário, nunca apareceriam. Ítalo Calvino, leitor de Perec, reescreve as palavras de Nietzche ("o que se denomina invenção é sempre um grilhão auto-imposto") ao afirmar que o jogo só faz sentido com regras de ferro, a auto-imposição de uma disciplina sem sentido transcendente. Tal princípio motiva este Coreografismos. Numa paisagem predominantemente restrita a um quadrado de quatro metros de lado e habitada por cinco bailarinos, pretende-se estabelecer a composição cênica como um exercício sobre a ideia de limitação: limitação espacial - a quase totalidade das frases de movimento se inscrevem mesmo num quadrado ainda menor (1m) - e limitação de elementos e regras de composição - a continuidade do fluxo de movimento, o contato das mãos, o trânsito diagonal, a permanência em cena, os arcos desenhados do vocabulário que se contrapõem à angulosidade e à dureza das linhas que, sob os pés, definem o cenário.

Coreografismos

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes / Pesquisa de Movimento: Carolina Wiehoff, Natasha Mesquita, Maria Alice Poppe, Paulo Caldas e Toni Rodrigues
Iluminação: José Geraldo Furtado
Técnico de Luz: Luiz Olive
Músicas: Chris Lancaster
Figurinos: Márcia Poppe
Produção: Stacatto / Paulo Caldas

Tempo de Valsa Moderado com Elegância (2003)

O espetáculo revela um outro olhar sobre o trabalho da Márcia Rubin Cia de Dança. A palavra literária que sempre marcou as composições da coreógrafa Márcia Rubin cede espaço para o movimento puro, apresentando uma linguagem em que a sensação nasce da escritura do corpo no espaço e sua intensa relação com a música. A peça trata especificamente da dança, chegando ao limite da abstração e potencializando o movimento e suas possibilidades de estruturação. A proposta é apresentar num palco vazio, sem recortes espaciais, os quatro bailarinos - dentre eles, Maria Alice Poppe - que procuram esgotar, ao som de Bach, a tridimensionalidade corporal e espacial. Desde sua criação, em 1991, o trabalho desenvolvido pela companhia carioca revela um profundo investimento na pesquisa de linguagem e codificação de um vocabulário próprio, na qual palavra e movimento se relacionam intensamente. Considerado um dos melhores espetáculos de dança de 2001 pela crítica do jornal O Globo, Tempo de Valsa Moderado com Elegância foi a peça convidada a abrir a 7ª edição Dança Brasil, Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB) Rio de Janeiro e Brasília em 2003.

Tempo de Valsa moderado com elegância

Vídeo - Tempo de Valsa moderado com elegância

Fragmentos para Coreografismos 2 (2003)

Habitando uma exígua geografia e tendo por base o contato entre dois corpos, esta composição pretende construir com eles uma única linha de movimento.

Fragmentos para Coreografismos

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música: Chris Lancaster
Figurinos: Márcia Poppe
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Fragmentos para Coreografismos 1 (2003)

Este breve solo antecipa elementos de pesquisa concebidos para o espetáculo Coreografismos, da Staccato. A pesquisa corporal insiste no que se tornou uma de suas maiores marcas - a continuidade dos fluxos de movimento - circunscrita, aqui, a um exíguo espaço arquitetado pela luz.

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Alexandre Franco
Assistência de Coreografia: Maria Alice Poppe
Assistência de Direção: Thereza Rocha
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música: Chris Lancaster
Figurinos: Márcia Poppe
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Palimpsesto (Repertório de Duos) 2002

Espetáculo construído com três duos de repertório da companhia (Palimpsesto, Ostinato e Falso Movimento, reunidos especialmente para a Biennale de la Danse, de Lyan (França) de 2002.

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Assistência de coreografia: Maria Alice Poppe
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música: Chris Lancaster / Felipe Rocha
Figurinos: Márcia Poppe / Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Palimpsesto (2001)

Composição baseada no contato entre dois corpos que pretendem constuir uma única going line de movimento.

Palimpsesto

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Assistência de coreografia: Maria Alice Poppe
Iluminação: José Geraldo Furtado
Músicas: Felipe Rocha
Figurinos: Márcia Poppe
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Quase Cinema (2000)

Quase Cinema pretende ser a última parte de uma trilogia que busca estabelecer uma experiência cênica impregnada de elementos de linguagem cinematográfica. Falso Movimento (1996) e LightMotiv (1998) se afirmavam como investigações sobre como certos procedimentos de linguagem próprias ao cinema poderiam reaparecer na cena coreográfica, emprestando-lhe novos modos de composição de tempo e espaço. Tratava-se - e ainda se trata, basicamente - de um esforço de produzir sensações de cinema sem cinema, sem a maquinaria do cinema, lidando apenas com a concretude dos corpos em movimento.

Quase Cinema investiga o tempo como uma dimensão reinventada pelo cinema: a proposta é fazer conviver, entremeadas, três peça autônomas (um solo, um duo e um trio) e de estruturas temporais distintas, baseadas em textos de J. L. Borges e no roteiro de um filme não realizado de A. Artaud. E é de Artaud o argumento que serve como fio condutor do espetáculo: um homem que pensa, ao longo de dezoito segundos, uma série de acontecimentos que duram, na verdade, cerca de uma hora.

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Flávia Meireles, Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Assistência de Coreografia: Maria Alice Poppe
Assistência de Direção: Thereza Rocha
Iluminação: José Geraldo Furtado
Músicas: W. Mertens / BO Harwood / Erkki-Sven Tüür
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Estudo 1 (1998)

Este Estudo 1 é um ensaio sobre as ideias de repetição e circularidade: corporalmente, privilegia a continuidade dos fluxos corporais e explora movimentos centrífugos e espiralados, assim como as quedas e o trânsito pelo chão.

Estudo 1

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérprete: Maria Alice Poppe
Assistência de Coreografia: Maria Alice Poppe
Assistência de Direção: Thereza Rocha
Iluminação: José Geraldo Furtado
Músicas: Erkki-Sven Tüür
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Ligthmotiv - Díptico de Dança (1998)

Foi uma investigação sobre certos procedimentos próprios à linguagem cinematográfica, e sobre o modo com que poderiam reaparecer na cena coreográfica que se construiu este díptico de dança, e foi pelo reconhecimento do lugar da luz na constituição da imagem no cinema que ela - a luz - acabou por se tornar seu ligthmotiv. Da condição de díptico decorre o fato de que o sentido das expressões que nomeiam cada uma das partes deste espetáculo se estenda também à outra. "Ritornelo"- título da primeira peça - remete ao exercício sobre a repetição, que atravessa os movimentos e as imagens como um verdadeiro princípio dramatúrgico; "Camarecura"- título da segunda - remete, de um lado, ao cinema: a câmara obscura como o aparato em que se projetaram, há séculos, as primeiras imagens luminosas do mundo (a câmera cinematográfica é, pode-se dizer, uma variedade de câmara escura); e de outro, remete ao barroco, por sua predileção pelos interiores, onde um novo regime de luz pôde constuir formas inseparavelmente claras e escuras, formas de contornos rigorosamente indefinidos.

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Flávia Meireles, Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Assistência de Coreografia: Maria Alice Poppe
Assistência de Direção: Thereza Rocha
Iluminação e cenografia: José Geraldo Furtado
Música: Ärvo Part / Erkki-Sven Tüür / Michael Nyman / W. A. Mozart
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Camarescura (1997)

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Flávia Meireles, Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Assistência de Coreografia: Maria Alice Poppe
Iluminação e cenografia: José Geraldo Furtado
Música: Michael Nyman / W. A. Mozart
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Basse Danse (Duo) 1997

Construída basicamente sobre uma única diagonal, esta coreografia mostra duas figuras que se movem uma na direção da outra e que parecem ignorar-se. Basse Danse, nome ligado a uma dança pré-clássica, serve aqui para nomear uma pesquisa de movimentos pós-clássica no nível do solo.

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Iluminação: José Geraldo Furtado
Músicas: Michael Nyman
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Ostinato (1996)

Desenvolvimento coreográfico de elementos já presentes no premiado Pas, este Ostinato recorre também ao tango e a técnica de contato-improvisação para a composição de um duo em que os corpos lutam contra a gravidade para permanecer de pé e dançar.

Ostinato

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música: Henay Purcell
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Você (1995)

Para a Companhia de Dança Vacilou Dançou / Carlota Portella

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Assistência de coreografia: Maria Alice Poppe
Iluminação: Renato Machado
Música: Roberto Carlos
Produção: Vacilou Dançou / Carlota Portella

Falso Movimento (1995)

Falso Movimento é uma composição em que se justapõem dois solos: como linhas melódicas de uma música polifônica, duas linhas coreográficas se estabelecem simultaneamente, ainda que independentes uma da outra. Falso Movimento, expressão que nos remete diretamente ao cinema, pretende, através do jogo com certos recursos desta arte, estabelecer uma outra experiência de tempo e espaço daqueles dois solos.

Falso Movimento

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música: Michael Nyman
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Adagio (1994)

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música: Samuel Barber
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Pas (1993)

Uma coreografia em linha reta: aproximações, afastamentos, quedas e um fragmento da música de Pergolesi.

Pas

Direção e Coreografia: Paulo Caldas
Intérpretes: Maria Alice Poppe e Paulo Caldas
Iluminação: José Geraldo Furtado
Música: G. Pergolesi
Figurinos: Thereza Rocha
Produção: Staccato / Paulo Caldas

Ligações Externas

Staccato Site da Cia de Dança

Reportagem - Núcleos no idança

Reportagem e Vídeo - Qualquer coisa a gente muda no idança

Vídeo - Qualquer coisa a gente muda

Vídeo e Fotos - 3 Mulheres e um Café

Vídeo - Código: Fonte

Reportagem e vídeo - Frame e Tempo Líquido no idança

Vídeo - Tempo Líquido

Vídeo - Tempo de Valsa moderado com elegância

Vídeo - Ensaio / Rehearsal

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